Este circuito é ligado normalmente à rede de 110 V ou 220 V mantendo constante a carga de uma bateria de moto (ou mesmo de automóvel). Havendo o corte da energia, automaticamente o SCR dispara e acende uma lâmpada de 12 V(10 a 15 W) que assim se mantém até a volta de energia ou até que a bateria se descarregue.

Obs. O artigo é de 1992. Numa versão atual podem ser usados LEDs brancos com resistores apropriados em série.

 

Com uma bateria pequena podemos manter acesa por muitas horas uma lâmpada de 12 V, com a potência indicada e com isso proporcionar iluminação para saídas de emergência ou mesmo em residências.

Na presença de tensão na rede, quando o anodo do SCR estiver polarizado positivamente (tanto pela bateria como pela condução de D1), o catodo também o estará, de modo a ser impossível o seu disparo.

Nestas mesmas condições em que o SCR permanece desligado e X1 apagada, a corrente conduzida por Dl e limitada por R1, mantém a bateria em regime de carga lenta.

Havendo o corte de energia, o anodo permanece polarizado positivamente através da bateria B1, mas o catodo do SCR é polarizado negativamente pelo acesso que o enrolamento de baixa tensão do transformador da à bateria.

O resistor R2 se encarrega então de se fazer o disparo deste componente, acendendo assim a sua lâmpada.

Quando a energia volta, no primeiro semiciclo positivo do secundário do transformador, o catodo do SCR é levado ao mesmo potencial de anodo, fazendo com que ele desligue e a lâmpada apaga.

Se um novo corte de energia ocorrer, o SCR liga novamente, mantendo assim a lâmpada X1 acesa.

O resistor R1 depende da intensidade da corrente na bateria, sendo o valor indicado para os tipos pequenos de moto.

Para baterias maiores talvez seja preciso reduzir este resistor para 33 Ω, e se o leitor usar os tipos de nicádmio deve consultar no próprio invólucro a corrente da carga recomendada.

Na figura 1 temos o diagrama completo do aparelho.

 

Figura 1 – Diagrama do aparelho
Figura 1 – Diagrama do aparelho

 

A placa de circuito impresso é mostrada na figura 2.

 

Figura 2 – Placa de circuito impresso
Figura 2 – Placa de circuito impresso

 

O SCR deve ser dotado de um pequeno radiador de calor e a lâmpada pode ser instalada num pequeno refletor.

Para a prova, basta conectar a unidade na tomada. A lâmpada deve permanecer apagada e a ligação de um miliamperímetro em série com a bateria deve revelar uma corrente de carga.

Desligando a alimentação da rede, a lâmpada deve acender e assim permanecer até que a alimentação seja restabelecida.

Podemos ligar mais de uma lâmpada como carga, instalando-as em locais diferentes, mas a potência total não deve passar de 15 W.

Podem ser usadas, por exemplo, 3 lâmpadas de 5 watts (aproximadamente 400 mA), em locais estratégicos.

(Utilize LEDs que têm maior rendimento)

 

SCR - TIC106 para 50 V ou mais

D1 e D2 - 1N4002 ou equivalentes

X1 - 1oa 15 W - 12 V- lâmpada

T1 - transformador com primário de acordo com a rede local e secundário de 12 V x 500 mA ou 1 A.

S1 - Interruptor simples

B1 - bateria de 12 V para moto ou automóvel

 

Resistores

R1- 47 Ω X 2 W

R2 - 1 k Ω X1/8 W

R3 – 100 Ω x 1/8 w

C1 - 100 µF - capacitor eletrolítico