Agosto 2017 - Em seus livros, Isaac Asimov citava as leis da robótica que protegiam os humanos quanto uma eventual tentativa de domínio dos robôs. Todos que estão de uma forma ou outra ligados à inteligência artificial conhecem essas leis e tanto nos filmes Eu Robô como AI (Artificial Intelligence) elas são abordadas.
No entanto, com o crescente desenvolvimento da robótica e da inteligência artificial, as leis de Asimov de 1942 parecem não mais atender as necessidades da humanidade de proteger contra as máquinas.
Assim, uma equipe da Universidade de Hertfordshire na Inglaterra está trabalhando num novo conceito denominado Empowering (Empoderamento) que visa proteger os humanos e ao mesmo tempo que torna os robôs mais seguros.
Os pesquisadores partem da ideia de que os robôs estão se tornando cada vez mais comuns em todas as partes, nos locais públicos, na nossa casa e muito mais, o que exige que eles se adaptem cada vez mais as necessidades de seus possuidores de modo inteligente e seguro.
Os pesquisadores partem da ideia de que o conceito de “mau” explorado nas leis da robótica de Asimov são difíceis de conceituar, e assim para um robô saber se o que ele está fazendo é mal ou não depende de uma interpretação subjetiva que uma máquina não pode realizar.
Como explicar a um robô que o que ela está fazendo é ou não “mau” para um humano?
A ideia do grupo de pesquisa é criar recursos que possam ser implementados num robô que permitam que ele faça uma análise a mais precisa quanto seja possível do que seja ou não “mau” para um eventual humano ameaçado ou mesmo grupo de pessoas e assim tomar a decisão correta para sua ações.
Daniel Polari, professor de AI na instituição a ideia é fazer com que os robôs vejam o mundo sob a ótima humana, de modo que eles fortaleçam os próprios humanos.
O artigo do Prof. Daniel Polani e Christoph Salge foi originalmente publicado na revista Frontiers in Robotics and AI em http://journal.frontiersin.org/article/10.3389/frobt.2017.00025/full
