Se milhões e bilhões (mega e giga) já significam muito, o que não dizer de trilhões (peta). Pois bem, o National Science Board (NSF) forneceu fundos para a aquisição e desenvolvimento do mais poderoso supercomputador do mundo. (2007)

Esse computador deve trabalhar numa velocidade incluída no que se denomina “peta-escala” , ou seja, ele será capaz de realizar computações aritméticas numa velocidade de 1000 trilhões delas por segundo (um petaflop por segundo). O novo super-computador deverá ser usado para resolver os problemas mais difíceis da ciência e engenharia que existem hoje.

 

Segundo os pesquisadores, à medida que os problemas se tornam mais complexos, os computadores comuns não conseguem mais fazer a quantidade de cálculos necessários á sua resolução no tempo necessário. São necessários computadores cada vez mais rápidos e capazes de trabalhar com maior quantidade de dados.

 

O programa denominado Track 1, deve levar ao desenvolvimento do supercomputador capaz de realizar esses cálculos. Um segundo projeto, o Track 2 deverá estar numa escala intermediária entre os supercomputadores atuais e o Track 1, mas já entrando também na peta-escala, em termos de capacidade de processamento.

Para o projeto Track 1 e universidade de Illinois em Urbana-Champaign vai receber uma verba de 208 milhões de dólares durante 4,5 anos que vai ser usado no desenvolvimento do Blue Waters que será 500 vezes mais poderosos do que um super-computador típico de nossos duas. O sistema deve entrar em funcionamento em 2011.

 

Dentre as atividades em que o sistema deve ser usado para análise está o estudo dos processos complexos interação que ocorrem entre as massas ejetadas pela corona solar e a magnetosfera e ionosfera da terra. Outro problema a ser estudado está a formação e evolução das galáxias nos tempos primordiais da existência do universo.

O projeto também vai ser importante na preparação de uma nova geração de estudantes que vão ter as habilidades necessárias para a utilização de computadores de alta performance em estudos acadêmicos, indústria epesquisa.

O segundo projeto considerado é o Track 2 que deve usar uma verba de 65 milhões de dólares para o desenvolvimento em 5 anos do TeraGrid, uma estrutura cibernética distribuída para pesquisa científica aberta suportando mais de 1000 projetos realizados por mais de 4000 pesquisadores espalhados geograficamente por diversos pontos dos Estados Unidos.

O programa TeraGrid já existe mas com o novo projeto em Peta-Escala, os cientistas vão poder trabalhar com simulação de alta resolução em multi-escala e multi-física em estudos como as propriedades das proteínas em escala atômica, entender a complexidade do cérebro ou ainda estudar as propriedades das partículas fundamentais.