Este artigo foi escrito em 1965, quando eu ainda dava meus primeiros passos na pesquisa em biônica e outras atividades, se bem que já tinha alguma experiência em eletrônica. Algumas ideias são ainda válidas, podendo ser vir para alguma atividade, principalmente em termos de pesquisas escolares.

É bem conhecido o fato de as plantas apresentarem uma resposta ao seu crescimento quando sob influência de campos magnéticos, principalmente de maneira natural nas diversas regiões do mundo.

As linhas de corça, e consequentemente correntes induzidas na terra devem ter uma influência no crescimento das plantas e até mesmo na sua frutificação. Até mesmo na forma de semente teremos essas influências.

A seleção natural deve ter exercido sua parte no sentido de que as diversas espécies de plantas tenham um desenvolvimento influenciado pela orientação do campo magnético e eventualmente elétrico de seu ambiente.

Essas influências, e consequentemente sua adaptação aos diferentes ângulos de incidência dos campos poderia explicar as adaptações de determinadas espécies a determinadas latitudes da terra, além da influência do clima.

Assim, duas regiões com latitudes diferentes, mas com climas semelhantes, devido a altitude, por exemplo, não apresentariam os mesmos tipos de plantas. De que modo a orientação do campo magnético no local teria uma influência nisso é algo que merece uma pesquisa.

Experiências com campos elétricos e magnéticos poderiam ser muito interessantes no estudo de sua influência sobre seres vivos, por exemplo, insetos, peixes, organismos marinhos diversos.

Nossa sugestão pode levar a interessantes trabalhos de pesquisas, feitos facilmente em casa ou em laboratório, que poderiam levar a descobertas interessantes.

 

 

Obs. Naquela época ainda não tínhamos uma boa quantidade de projetos associados que podem gerar campos magnéticos e elétricos e que hoje se encontram em nosso site. Veja o Estimulador Magnético de Plantas (PN022), por exemplo.

 

 

 

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