Bioprova (PN070)

Detalhes: Escrito por: Newton C. Braga

Este é um bioamplificador portátil, um pequeno circuito que pode ser usado para detectar sinais biológicos e convertê-los em um tom audível. Mudanças na resistência da pele, dados de um sensor ou sinais captados de plantas podem ser convertidos em um som audível para reprodução por um alto-falante. Fenômenos paranormais podem ser investigados por qualquer sinal elétrico que eles produzam por meio de um sensor apropriado.

Nota: este artigo foi originalmente escrito para meu livro Electronic Projects from the Next Dimension (2009). Veja em PN00 nota sobre o assunto de que ele trata. Projetos semelhantes podem ser encontrados no site. Digite magnético na busca para encontrar artigos.

O circuito é muito pequeno e altamente portátil. Ele é alimentado por células AA comuns e tem um dreno de corrente muito baixo.

Várias aplicações em experimentos envolvendo fenômenos paranormais são sugeridas, começando com o uso do dispositivo conforme descrito a seguir.

Experimentos

Os eletrodos ou sensores conectados na entrada deste circuito são determinados pelo tipo de experimento que você deseja realizar. Você pode conectar o circuito diretamente à pele de um sujeito para detectar qualquer tipo de sinal elétrico gerado por seu corpo em experiências de PES, PK ou meditação transcendental. Duas placas ou hastes de metal podem ser usadas como eletrodos. Lembramos que as células nervosas de um sujeito produzem sinais de voltagem na faixa de milivolts.

São essas tensões que são detectadas por eletrocardiógrafos e eletroencefalógrafos. Você também pode conectar uma bobina ao circuito para captar campos magnéticos, convertendo sinais em sons para detecção de fantasmas e outros experimentos paranormais.

Conecte uma bobina (1.000 a 5.000 voltas de fio 28 a 32 AWG em um núcleo de ferrite) na entrada e tente usar sua mente ou a mente de um sujeito para induzir sinais. O circuito também pode ser usado para detectar sinais no corpo de um sujeito durante experimentos envolvendo PK.

Em experimentos de radiestesia, a influência do pêndulo no corpo de um sujeito pode ser detectada a partir das alterações nos sinais captados com este amplificador. O experimentador também pode conectar uma bobina de captação na entrada, como sugerido para experimentos de PK, para ver a influência de um pêndulo.

Na meditação transcendental e no biofeedback, o sujeito pode usar sinais de seu próprio corpo e convertê-los em sons para controlar as funções fisiológicas internas, como em outros experimentos envolvendo conversores de temperatura para som ou temperatura para luz.

Em resumo, tudo o que o leitor deseja conectar à entrada deste dispositivo é uma questão de escolha. Fototransistores, bobinas de captação, microfones e muitos outros transdutores e sensores podem ser usados nesses experimentos.

O circuito também pode ser usado como um auxílio de escuta remota. Ao colocar um microfone em outra sala (use um cabo blindado), o experimentador pode ouvir sons produzidos por eventos paranormais. Use um microfone de alta impedância para estimular este amplificador.

Duas hastes de metal ou pedaços de fio desencapado podem ser usados para captar sons da terra ou da água.

Como funciona

O circuito tem uma configuração muito simples baseada em um transistor bipolar comum. Três estágios são usados para amplificar o sinal de baixa frequência aplicado à entrada. O primeiro transistor é conectado em um estágio coletor comum, e os próximos dois formam um amplificador acoplado a Darlington de dois estágios.

A configuração muito simples tem a vantagem de ser muito fácil de montar, mesmo para iniciantes ou pessoas menos experientes com técnicas de montagem eletrônica.

Montagem

A Figura 1 mostra o diagrama da Bioprobe. O circuito é montado usando uma pequena placa de circuito impresso, conforme mostrado pela Fig. 2.

Figura 1 - Bioprobe.

Figura 2- Placa de circuito impresso para o Projeto 33.

Observe a posição dos componentes polarizados, como o transistor. Para a entrada, pode-se usar um jaque ou, se preferir, dois pedaços de fio com pinças jacaré na ponta. Para a conexão de fones de ouvido ou fones de ouvido, use os conectores apropriados.

As dimensões da caixa são determinadas basicamente pelo tamanho da placa de circuito impresso e do suporte da célula.

Testando e Usando o Circuito

Na entrada do circuito, conecte um microfone de alta impedância ou uma bobina formada por 1.000 a 10.000 voltas de qualquer fio em uma haste de ferrite. Conecte um fone de ouvido ou um fone de ouvido na saída.

Ligue S1 e abra P1 até ouvir algo. No caso do microfone, você ouvirá o som ambiente. No caso da bobina, você captará o "zumbido" da linha de alimentação CA ou, em alguns casos, os sinais de algumas estações de rádio próximas (serão mixados, pois o circuito não está sintonizado).

Se o som estiver distorcido ao abrir o controle de volume (P1), você deve alterar os valores de R1 e R2. R1 pode ser variado simultaneamente entre 1,5 e 2,2 MΩ. Em alguns casos, um resistor de menos de 1,5 MΩ deve ser usado. R2 deve estar na faixa entre 220 e 470 kΩ.

Ao usar o circuito, você só precisa conectar o sensor ou transdutor na entrada do circuito. Se os sinais estiverem muito baixos, é porque o transdutor ou sensor não produz energia suficiente para acionar o circuito.

Sugestões

■ Substitua Q3 por um TIP32 ou BD136 e alimente o circuito com uma fonte de alimentação de 6 V ou 9 V para aumentar a potência de saída. Nesse caso, você pode usar um alto-falante como transdutor.

■ Adicione um capacitor de 0,01 a 0,047 µF em paralelo com a entrada para reduzir os sons de alta frequência (agudos).

■ Usando a bobina de captação, você pode detectar campos magnéticos produzidos pela linha de alimentação CA.