Telecinese

Existem diversos experimentos envolvendo telecinese que podem ser implementados com a ajuda de circuitos eletrônicos relativamente simples.

Sensores de diversos tipos podem ser úteis para verificar quando um objeto realiza um movimento, mesmo que seja imperceptível para os nossos sentidos. Os menores movimentos de um objeto, incapazes de serem percebidos pelos nossos olhos podem ser detectados por circuitos eletrônicos.

Podemos começar dando como exemplo, uma disposição eletrônica para se verificar se uma agulha se move. Essa disposição é  mostrada na figura 7, onde aproveitamos o mesmo princípio usado na detecção de movimentos de uma forquilha ou pêndulo, analisados em artigo anterior desta série, usando um pequeno espelho.

 

O que se faz no experimento é verificar se a "ação mental" de um pesquisado pode movimentar a agulha de alguma forma. O pesquisado concentra-se devendo fazer com que a agulha se mova.

Sua colocação dentro de uma cúpula de vidro, evita que correntes de ar causem movimentos da agulha que possam ser interpretados de forma errada.

Um outro experimento muito interessante que envolve a telecinese é o que tenta detectar se além do movimento, pode-se alterar alguma característica física de um objeto utilizando a força da menta. Na figura 8 mostramos um interessante circuito que detecta se pequenas variações da temperatura da junção de um diodo ocorrem.

 

O circuito é sensível o bastante para acusar variações de poucos graus, que não poderiam ser percebidas pelos nossos sentidos. No caso, observamos que o acoplamento de um termômetro a um objeto em pesquisa seria bastante problemática.

O que se faz então é expor o diodo à influência do pesquisado que deve alterar a sua temperatura sem tocá-lo, conforme mostra a figura 9.

 

O uso de uma cúpula de vidro ou outro recurso que evite a influência do ambiente exterior pode ser importante nesse tipo de experimento.

Na figura 10 temos a montagem deste circuito usando uma pequena placa de circuito impresso.

 

Para usar, basta ajustar o potenciômetro para que o instrumento indique uma corrente mais ou menos no meio da escala. Depois é só concentrar-se no diodo e observar se a agulha muda de posição. Uma deflexão para a direita indica aumento da temperatura.

 


Lista de Material

Q1 – BC548 ou equivalente – transistor NPN de uso geral

D1 – 1N4148 ou qualquer diodo comum (sensor)

M1 – 0 – 200 uA – microamperímetro

R1 – 1 M ohms – potenciômetro

R2 – 1 k ohms – resistor – marrom, preto, vermelho

S1 – Interruptor simples

B1 – 6 V – 4 pilhas pequenas


Um outro equipamento de pesquisa que pode ser usado pelos que desejam usar recursos eletrônicos, capaz de revelar capacidades paranormais, é o mostrado na figura 11.

 

 

Trata-se de um circuito indicador de corrente numa bobina. Essa bobina pode ser feita com algumas voltas de fio comum em torno de uma caixa de sapatos.

O potenciômetro ajusta a corrente na bobina para um valor que resulte numa indicação de meia escala do instrumento (microamperímetro). A finalidade do experimento é verificar se a concentração do pesquisado pode levar a alterações na intensidade da corrente elétrica na bobina.

A montagem real desse interessante (e simples experimento) é mostrada na figura 12.

 

Sua elaboração é baseada em relatos de pessoas que podem influenciar indicadores elétricos de um painel, como por exemplo, os amperímetros. Cabo ao leitor  interessado neste assunto fazer seus experimentos.



Lista de Material

B1 – 3 V – 2 pilhas pequenas

M1 – Microamperímetro – 0 – 200 uA ou próximo disso

P1 – 100 k ohms – potenciômetro

R1 – 10 k ohms – resistor – marrom, preto, laranja

L1 – Bobina – ver texto

Diversos:

Suporte de pilhas, fios, solda, etc.


Conclusão

Estudiosos afirmam que as pessoas podem desenvolver diversos tipos de capacidades paranormais, dentre elas a de poder prever fatos, ler pensamentos, receber mensagens telepaticamente e finalmente mover objetos simplesmente com a “força do pensamento”.

Evidentemente são assuntos que atraem a atenção de muitos leitores, se bem que não sejam aceitos pela ciência oficial. Nada impede entretanto, que a ciência oficial ofereça seus recursos e tecnologia para que tais assuntos sejam estudados. É uma boa forma de verificar se o que se fala deles tem ou não fundamento.

Assim, nesta série de artigos, não defendemos qualquer teoria que procure explicar tais fenômenos a partir de um ponto de vista que não seja científico. Defendemos simplesmente o uso da eletrônica na sua pesquisa. Cabe ao leitor, que descobrir algo, procurar as explicações que se adaptem mais a suas crenças ou formação.