Durante todo o tempo em que trabalhamos na criação de projetos para as revistas da época, sempre nos preocupamos em ser o mais eclético quanto seria possível. Assim, nossos projetos atingiam todas as áreas do conhecimento como este que descrevemos que era dedicado a trabalhos de biologia.
A revista foi a Eletrônica Total 37 de 1992. O projeto foi chamada de capa, pois realmente era muito interessante para nossos leitores interessados em trabalhos de pesquisa em biologia e mesmo em outras ciências.
O circuito consistia num amplificador sensível capaz de trabalhar com biopotenciais, ou seja, sinais muito fracos gerados por organismos vivos, fornecendo uma indicação de sua variação através de uma escala de LEDs tipo bargraph.
As aplicações eram muito interessantes como, por exemplo, um sensor de “vida” feito com um ovo, conforme mostra a figura 1.
Neste sensor, as alterações provocadas pela presença de micro-organismos pode ser sensoriada pelo circuito modificando o acionamento dos LEDs.
Os professores de ciências que conhecimento de eletrônica nos elogiaram pelo projeto que até hoje pode ser usado em demonstrações, feiras de ciências e tecnologia e mesmo em pesquisa.
O artigo que se encontra em Repelente de Insetos (MA060) emprega componentes ainda comuns em nossos dias e pode ser montado em matriz de contatos.
Diversas sugestões de experimentos com eletrodos para serem usados em plantas, por exemplo, foram descritos no artigo. Usamos na época os LM3914, dois deles para formar uma escala de 17 LEDs e um amplificador operacional com um controle de ganho. O circuito era alimentado por pilhas, o que o tornava seguro para qualquer tipo de experimento, inclusive com seres humanos, pois ele poderia ser usado como um polígrafo experimental.
Enfim, temos até hoje nosso protótipo funcionando, conforme mostra a figura 2.
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