Na época em que publicamos este artigo as terapias alternativas, principalmente envolvendo recursos eletrônicos já começavam a aparecer. Assim, a pedido de nossos leitores publicamos este projeto numa Eletrônica Total 15 de 1989. Vamos tratar deste projeto neste artigo.
Recentemente, em 2021 quando escrevemos este artigo, foi anunciada a descoberta de que a aplicação de campos magnéticos de bobinas em determinadas regiões do cérebro poderia ter efeitos positivos sobre os males da depressão.
Mas, a ideia de que campos magnéticos poderiam ter algum tipo de efeito benéfico já vem de longe, e a possibilidade de se ter um gerador de campos simples, com a frequência controlada e com intensidade que não é considerada perigosa era interessante.
Assim, publicamos um oscilador (experimental) que poderia ser usado pelas pessoas interessadas, é lógico, sempre recomendando que especialistas fossem consultados antes.
Nosso oscilador, que até poderia ser montado numa matriz de contatos, conforme mostra a figura 1, pode ser elaborado ainda hoje, pois todos os componentes usados são absolutamente comuns.
Para os interessados, o artigo é Oscilador para Magnetoterapia (MA059) e temos outros na mesma seção do site.
O projeto consistia num oscilador elaborado com um único circuito integrado 4011 produzindo sinais numa faixa de frequências entre algumas centenas de hertz e algumas dezenas de quilohertz. Esta faixa poderia ser alterada com a troca de um capacitor (C1).
O sinal deste oscilador era amplificado por um transistor de potência e aplicado a uma bobina. Essa bobina admitia diversos formatos. Poderia ser plana ou um bastão de ferrite para concentrar o campo em áreas pequenas.
Demos uma sugestão de montagem para os leitores mais habilidosos.
O circuito também poderia ser usado em experimentos de biologia como, por exemplo, os efeitos de campos no crescimento de plantas, sendo dada uma sugestão para uma bobina e torno de uma gaiola.
Hoje, o projeto também pode ser aproveitado em experimentos didáticos para os professores do ensino fundamental e médio.
Assista ao vídeo