Existem casos em que, para verificar o estado de um componente é interessante montar de forma improvisada um circuito simples de prova. A disponibilidade de uma matriz de contactos para esta finalidade é importante para estes casos, assim como de uma pequena fonte de alimentação. Isso ocorre, por exemplo, no caso de certos componentes específicos como SCRs, TRIACs, IGBTs , Power-FETS, circuitos integrados em que somente podemos ter certeza de que eles estão bons, simulando seu funcionamento num circuito mais simples. Um exemplo disso ‚ mostrado na figura 1 em que montamos um circuito oscilador com um 555 para verificar se esse componente está bom.

 

 

Se o LED, neste circuito, piscar é sinal de que o circuito integrado se encontra em bom estado. Veja que esse mesmo circuito também serve para outros tipos de prova como:

 

a)Ligando pontas de prova em série com R1 o circuito se transforma num provador de continuidade.

b)Capacitores eletrolíticos podem ser testados na faixa de 1 a 1000 uF

c)LEDs podem ser testados com esse circuito.

 

Em alguns casos, o teste com a montagem de um circuito é a única solução para a comprovação de estado, principalmente se o componente não estiver num aparelho. Evidentemente, os testes podem ser muito mais completos se dispusermos de elementos avançados de análise para verificar o funcionamento num circuto de teste. Por exemplo, podemos montar o circuito de teste e fazer sua análise com um osciloscópio. Isso permite não só verificar se o componente está bom como também levantar sua curva características.

 

No nosso site teremos diversos circuitos de prova desse tipo, mostrados na forma virtual com  o Multisim que, não só permitem sua simulação, como também contém os instrumentos virtuais, tais como o osciloscópio para mostrar as formas de onda, curvas características, etc.

 

O que essas simulações vão mostrar é justamente o que o leitor vai ter na prática ao fazer o mesmo teste com instrumento e componente reais.