Nada mais desagradável do que ter de assistir um programa de TV com a qualidade de imagem comprometida por interferências. O local da antena pode ótimo, a instalação perfeita, mas a presença de fontes de sinais interferentes pode por tudo a perder e a qualidade da recepção ficar seriamente afetada. Se o leitor está enfrentando problemas de interferência e não sabe como agir, veja neste artigo como são geradas essas interferências e o que deve ser feito para evitá-las.

As emissões de TV em UHF, VHF ou pelas antenas parabólicas que recebemos em nossa casa são feitas por meio de ondas eletromagnéticas. Existe uma legislação que estabelece as normas para que o espectro seja usado de forma racional e para que todos os serviços possam ser os melhores possíveis.

No entanto, na prática, quer seja voluntariamente quer seja involuntariamente, uma emissão de sinais pode sofrer a interferência de outras estações emissoras ou mesmo de aparelhos comuns que, pelo seu princípio de funcionamento, gerem o mesmo tipo de sinal.

Se bem que muitos tipos de emissão tenham certa margem de imunidade aos sinais gerados na mesma faixa de frequências, pode perfeitamente ocorrer que esses sinais superem esses valores e a interferência ocorra.

 

No caso específico das emissões de TV, as interferências podem afetar tanto a imagem como o som, e elas podem ser de diversas naturezas, e vir de diversas fontes.

Como as interferências são geradas, como elas se manifestam e o que fazer para evitá-las é o que veremos neste artigo.

 

 

COMO AS INTERFERÊNCIAS CHEGAM AO TELEVISOR

Interessa-nos neste artigo especificamente as interferências que afetam a recepção de TV e que por isso correspondem a um problema enfrentado por uma grande parte de nossos leitores.

Cada canal de TV ocupa uma faixa relativamente ampla do espectro eletromagnético conforme mostra a figura 2.

 

As informações transmitidas por estes canais estão em duas formas: o sinal de vídeo (imagem) é modulado em amplitude, enquanto que o sinal de áudio (som) é modulado em frequência. Além disso, o sinal de vídeo ocupa uma faixa do espectro muito mais larga o que o torna muito mais sensível às interferências.

Veja então que se tivermos um sinal interferente de uma determinada intensidade que se coloque na faixa de vídeo, desde que em determinados instantes ele supere a intensidade do sinal transmitido, ele pode ser processado pelos circuitos do televisor como informação indevida e aparecer na tela.

Na faixa de áudio, por ser mais estreita e por ser modulada em amplitude, os sinais têm uma probabilidade muito menor de aparecer, interferindo assim no com, conforme mostra a figura 3.

 

Isso significa que a imagem é normalmente e com muito maior frequência, a mais afetada pelos sinais interferentes que chegam a um televisor.

Para que tenhamos então uma interferência num televisor, o sinal interferente deve ter frequência e intensidade tais que possam se sobrepor ao sinal de vídeo (e eventualmente ao sinal de áudio).

Conforme sabemos, os sinais de vídeo e áudio, nos circuitos de um televisor sofrem transformações, principalmente de frequência, o que significa que eles possuem sensibilidade à interferência de forma diferenciada.

O ponto mais sensível. entretanto é a entrada de antena que trabalha com a frequência original da emissão e que pode receber sinais muito fracos.

Neste ponto do circuito cada canal é sensível a sinais que estejam na sua faixa de frequências. No espectro de VHF, por exemplo, temos as faixas indicadas na figura 4 para os canais mais baixos de VHF.

 

Isso significa que um sinal interferente de frequência fixa que esteja presente no canal 2 não afetará a recepção de seu televisor quando você sintonizar outro canal. No entanto, se tivermos diversos sinais interferentes, neste espectro, eles poderão afetar a recepção dos canais que ocupem as mesmas frequências, conforme mostra a figura 5.

 

O conhecimento deste fato é importante pois nos dá uma pista sobre o modo como um sinal interferente está entrando num receptor.

Se ele afeta somente um canal então podemos ter certeza que ele entra pelo terminal de antena do televisor e que tem uma frequência fixa.

Depois do seletor de canais, o sinal de vídeo passa a ter frequência fixa. O leitor sabe então que, qualquer que seja o canal sintonizado, depois deste ponto do circuito, teremos sempre uma frequência única, ou uma faixa de frequências fixas, conforme mostra a figura 6.

 

O fato de trabalhar com frequência única e com um sinal de intensidade maior, além de estar dentro do televisor protegida contra emissões externas, não torna estas etapas imunes à interferências.

Um transmissor potente nas proximidades que gere um sinal nesta faixa de frequência pode causar interferências e ela agora não vai estar restrita a um único canal, mas estará presente em todos os canais, conforme mostra a figura 7.

 

Outro tipo de interferência pode entrar pela rede de energia.

Se bem que os circuitos das fontes de alimentação de televisores tenham indutâncias e capacitâncias em quantidade suficiente para impedir a passagem de sinais de altas frequências para o restante dos circuito, nem sempre um sinal muito forte é totalmente bloqueado.

Um sinal muito forte pode passar pelos componentes da fonte a ponto de aparecer nas etapas de RF com intensidade suficiente para provocar problemas.

Neste caso, basta que o sinal tenha frequência que caia dentro do espectro de vídeo (ou áudio) do sinal recebido na etapa que é sensível à interferência.

 

COMO AS INTERFERÊNCIAS SÃO GERADAS

É importante distinguir interferências de ruídos. As interferências são geradas por equipamentos que operam em frequências fixas e normalmente são produzidos por circuitos que trabalham com os sinais que causam os problemas. Os ruídos não possuem frequência fixa e normalmente são produzidos por processos secundários que não correspondem aos sinais que o aparelho que causa o problema precisa usar.

Por exemplo, a comutação das escovas de um motor elétrico, uma descarga atmosférica são ruídos, pois ocupam uma faixa larga do espectro, e são gerados de forma descontrolada, conforme mostra a figura 8.

 

 

As interferências são geradas por transmissores, por aparelhos que usam sinais de vídeo ou de altas frequências ou os geram em seu funcionamento normal tais como videogames, computadores, telefones sem fio, controles remotos de brinquedos, etc.

Essas interferências normalmente ocupam uma faixa estreita do espectro ou diversas faixas, conforme mostra a figura 9.

 

Analisemos alguns aparelhos comuns de uso doméstico que causam fortes interferências em televisores:

 

* Estações piratas

Não são poucos os que operam em suas casas pequenos transmissores de FM, quer seja com finalidade experimental quer seja com a finalidade ilegal de fazer transmissões de programas com potência maior, colocando uma antena no telhado.

A faixa de FM usada não é a dos canais de TV comuns, no entanto, um transmissor de FM (como qualquer tipo de transmissor de rádio) pode gerar sinais espúrios e harmônicas que vão justamente cair nas faixas ocupadas pelos canais de TV.

Os transmissores usados pelas estações comerciais são projetados de modo a levarem filtros que evitam que sinais de frequências que não sejam a que deve ser transmitida sejam irradiados com uma intensidade que possa afetar aparelhos próximos.

No entanto, a maioria dos transmissores experimentais usados nas estações piratas usam etapas de saída em classe C que geram elevada quantidade de sinais espúrios muitos dos quais caem na faixa dos canais de TV em VHF. Na figura 10 temos um circuito típico de um transmissor deste tipo que é responsável por grande quantidade de interferência se for usado com antena externa ou mesmo sem antena, se próximo de televisores.

 

O filtro em PI na saída reduz estas interferências e normalmente consiste no recurso usado para as estações experimentais que operam com potências baixas dentro de clubes ou recintos em que seja permitida sua emissão.

O efeito típico de uma transmissão deste tipo num televisor é o mostrado na figura 11.

 

Ondulações de imagem e até o desaparecimento do sinal de vídeo podem ocorrer e dependendo do modo de operação o som transmitido pode sobrepor-se ao som original da estação com alguma distorção.

Os canais em que estas interferências podem aparecer com mais intensidade são os da faixa baixa de VHF e eventualmente do 7 ao 9 na faixa alta. Os canais mais altos e os de UHF são menos afetados pois os sinais espúrios dessas emissões não tem intensidade suficiente em suas faixas de frequências.

 

* Transmissores de radioamadores

Os transmissores de radioamadores e mesmo de serviços de telecomunicações (empresas, repartições públicas, garagens de ônibus, etc.) podem causar interferências em televisores.

Os radioamadores da faixa do cidadão (11 metros ou PX) por exemplo, operam numa faixa em torno de 27 MHz o que significa que a primeira harmônica destes aparelhos cai exatamente sobre o canal 2 da faixa de VHF onde podem provocar interferências intensas.

Evidentemente, um transmissor desta faixa mal ajustado pode gerar sinais espúrios que vão se estender por toda faixa a partir do canal 2.

Para os transmissores da faixa de VHF, os canais mais afetados são os da faixa superior de VHF, a partir do canal 7. Normalmente, dependendo da localização e da intensidade os sinais interferentes podem causar barras de som e entrar no próprio canal de som do canal 7, conforme mostra a figura 12.

 

Será fácil identificar este tipo de interferência, pois normalmente são chamadas curtas que em determinados instantes "entram" no televisor causando problemas.

Se bem que os radioamadores das outras faixas mais baixas (ondas curtas) sejam mais cuidadosos em geral pelas exigências legais, os problemas podem ocorrer principalmente quando eles operam com potências muito altas. Assim, operando com 1 kW ou mais de potência a probabilidade de que sinais espúrios venham entrar em televisores da vizinhança é maior.

 

* Equipamentos diversos

Diferentemente dos transmissores, existem aparelhos que geram sinais de RF em maior ou menor quantidade, mas não devem transmitir esses sinais. Isso significa que mesmo devendo ser tomadas precauções para que estes sinais ficam restritos ao local de uso (normalmente dentro do próprio aparelho) sempre podem ocorrer escapes.

É o caso de videogames e videocassetes que geram sinais de pequena intensidade e que devem ser levados ao televisor por meio de cabos.

No entanto, é comum que instalações mal feitas ou o uso de elementos de acoplamentos impróprios permitam que sinais escapem deste circuito e provoquem interferências em televisores de vizinhanças.

 

 

Um vizinho que instale um sistema de distribuição de sinais para diversos televisores dentro de sua cada pode irradiar sinais na frequência do canal 2 ou 3 onde eles operam, causando problemas no seu televisor.

Equipamentos médicos como cauterizadores e outros que usam sinais de RF, se muito próximos de televisores ou ainda com problemas de blindagem podem causar interferências em TV. Máquinas de aquecimento dielétrico e outros aparelhos semelhantes também geram sinais que podem causar interferências em TV.

O aterramento desses aparelhos é fundamental para que sinais indevidos não sejam irradiados, o que nem sempre é observado pelos usuários.

 

* Brinquedos

Os controles remotos por sinais de rádio de muitos brinquedos operam na faixa inferior de VHF e não existe normalmente a preocupação de manter sua irradiação exclusivamente na frequência do receptor. Assim, é comum que sinais espúrios caiam justamente na frequência de determinados canais de TV causando interferências. Os controles remotos de baixo custo, procedentes de países asiáticos são os que mais causam problemas de interferências em TV.

Existem até brinquedos que visam causar interferências propositais em televisores como um "relógio" que "apaga" a imagem de um televisor, e que até foi anunciado por algum tempo em programas de TV.

 

 

* Computadores e equipamentos digitais

Os computadores não operam com sinais de RF, no entanto a comutação muito rápida dos circuitos leva a produção de sinais numa ampla faixa de frequências.

Aproximando um rádio AM fora de estação de um computador comum o leitor pode perceber facilmente o nível de interferências que pode ser gerado.

Se bem que o aterramento do gabinete faça com que ele atue como blindagem evitando a emissão dos sinais, uma parte pode "escapar" e interferir em televisores próximos.

Um televisor que seja alimentado pela mesma rede de um computador pode receber sinais interferentes via rede, conforme mostra a figura 15.

 

Se ao ligar o computador o seu televisor passa a apresentar faixas de interferência ou "perde a cor" então você está com um problema a ser resolvido.

 

 

COMO RESOLVER OS PROBLEMAS DE INTERFERÊNCIAS


* Transmissores

As interferências causadas por transmissores que operam de forma clandestina são as mais graves e devem ser resolvidas de forma mais drástica com a denúncia aos órgãos competentes.

Dando a possível localização de uma emissora clandestina o DENTEL deve enviar uma unidade de fiscalização que vai aprender o equipamento e, além disso, abrir processo contra o operador.

Se o equipamento for de radioamador com permissão de uso, ou ainda de um serviço público ou particular, isso não significa autorização para interferir.

Num caso como este, o primeiro procedimento é chamar a atenção do responsável pelo transmissor para o fato de haver interferência dando-lhe um prazo para sanar o problema (um melhor ajuste, colocação de filtro ou mesmo verificação de aterramentos pode resolver o problema).

No entanto, se o problema não for sanado ou o responsável pelo equipamento se negar a dar uma solução ao problema, vale a denúncia ao DENTEL que tomará as providências.

Uma tentativa no sentido de reduzir o problema consiste na mudança de posição de sua antena no telhado, tirando-a da linha de emissão dos sinais, por exemplo, conforme mostra a figura 16.

 

Às vezes um deslocamento de alguns metros de uma antena no telhado pode ser suficiente para tirar a antena do equipamento interferente do cone de captação a ponto do sinal ser atenuado o suficiente para não mais causar problemas na recepção de seu televisor.

 

 

* Computadores, Videogames, Videocassetes e Equipamentos domésticos

Se seu vizinho tem uma instalação mal feita de distribuição de sinais de vídeo interna ou um computador que interfere no seu televisor, ou se o seu próprio computador ou videogame interfere no seu televisor ou ainda o forno de microondas temos diversas possibilidades de resolução do problema.

Normalmente a sensibilidade a estas interferências vai ser muito maior se seu televisor fizer uso de antena interna ou se o cabo de ligação da antena for do tipo paralelo que funciona como verdadeira antena para captar os sinais espúrios conforme mostra a figura 17.

 

A solução ideal consiste em se usar tais televisores com antena externa ou então trocar a fita paralela de ligação à antena por um cabo coaxial.

No entanto, se estes sinais entrarem pela antena externa que já faz uso de cabo coaxial a solução já é mais difícil.

Deve ser verificada então a fonte de interferência que precisará ser neutralizada com aterramento, melhoria das conexões.

Um caso interessante ocorre se o usuário do televisor morar muito perto de uma estação potente de rádio ou TV. Os sinais emitidos podem ser suficientemente intensos para que os circuitos sintonizados não consigam separá-los da estação desejada. O resultado é que estes sinais passam a ocupar todo o espectro de trabalho do televisor, interferindo em todos os canais.

Uma saída para este tipo de interferência consiste em se usar um filtro sintonizado na frequência do canal interferente, conforme mostra a figura 18.

 

Devemos então diferenciar três tipos de dispositivos que podem ser usados para se eliminar sinais interferentes de estações fortes que entram pelo cabo de antena:

Os TRAPS que são armadilhas, como os nome indica, e que proporciona uma forte atenuação do sinal indesejado a ponto dos circuitos normais do televisor conseguirem rejeitá-lo sem problemas. Os Traps normalmente são usados para impedir que estações de FM interfiram nos sinais de TV em VHF.

Os FILTROS que são usados para atenuar interferências em determinadas faixas ou ainda deixar passar somente os sinais de um canal ou de uma faixa específica.

Os ATENUADORES que tem por finalidade reduzir a intensidade do sinal de um determinado canal que, se chegar muito forte a sua antena pode "espalhar" causando problemas de recepção dos demais. O atenuador reduz a intensidade do sinal muito forte ao mesmo nível dos demais.

Na figura 19 temos os aspectos destes elementos que devem ter sua frequência especificada ao ser adquirido.

 

Evidentemente, a interferência também pode vir pela rede de energia, conforme já explicamos o que pode ser facilmente comprovado com um teste: se ao desligar a entrada de antena de seu televisor o sinal interferente continuar aparecendo então isso significa que ele não entra pela antena mas sim pelo cabo de força, conforme mostra a figura 19.

Existem diversas soluções para se evitar que o sinal chegue ao seu televisor pelo cabo de força:

 

a) A primeira consiste em se ligar o televisor numa tomada que esteja numa rede diferente daquela em que esteja ligado o aparelho interferente. Por exemplo, se um computador e um televisor estiverem numa mesma tomada a probabilidade de haver interferência será muito maior do que se esses aparelhos forem ligados em tomadas separadas por boa distância, conforme mostra a figura 20.

 

b) A segunda possibilidade consiste em se usar um filtro entre a tomada e o televisor, conforme mostra a figura 21.

 

Um filtro como o mostrado na figura não é sintonizado, bloqueando a maioria dos sinais de alta frequência. No entanto, se a interferência for muito forte numa única frequência e o leitor conseguir identificá-la pode ser usado um filtro sintonizado, como o que vimos no caso de estações potentes muito próximas.

 

c) A terceira possibilidade consiste em se intercalar o filtro entre o aparelho que causa a interferência e a rede de energia evitando assim que ela se espalhe e atrapalhe a recepção de todos os televisores da vizinhança.

Um filtro deste tipo é mostrado na figura 22 devendo ser observado que a máxima eficiência se obtém com uma boa ligação à terra.

 

Este tipo de filtro pode ser bem eficiente para o caso de interferências provocadas por computadores, equipamentos médicos, máquinas industriais, etc.

 

 

* Brinquedos

Conforme vimos, os transceptores (walk-talkies), telefones sem fio e muitos brinquedos com controle remoto via rádio podem gerar uma boa interferência em televisores.

Se o operador desses dispositivos estiver na sua própria casa você tem um controle sobre ele, evitando que ele os use, por exemplo no horário de sua novela ou do jogo de futebol...

No entanto, se for o vizinho que o usar, as coisas mudam.

Evidentemente, a sensibilidade maior para a interferência destes aparelhos é dos televisores com antenas internas, pois elas estão mais próximas dos causadores. Isso significa que, se este for seu caso, uma primeira solução seria usar a antena externa.

Deve também ser verificado o modo como a entrada de antena do televisor está ligada, pois ligações mal feitas tornam o circuito sensível a estes sinais.

 

COMO DENUNCIAR

As delegacias do Dentel estão estabelecidas nas capitais da maioria dos estados. Assim, bastará que o leitor procure na lista telefônica seus números e faça a denúncia de uma transmissão que eventualmente esteja lhe atrapalhando. No entanto será importante que o leitor tenha condições de identificar a fonte de interferência, de modo a não fazer  uma falsa denúncia.

Assim, somente depois de identificar perfeitamente uma eventual fonte externa de interferência (emissora clandestina, radioamador, etc) e de tentar por meios amistosos eliminar o problema (não no caso da emissora pirata), não havendo conseguido minimizar o problema é que deve ser feita a denúncia.

 

(1996)


 

Obs: este artigo foi escrito numa época em que a grande maioria dos televisores era analógico com transmissão em VHF e UHF. A TV digital ainda não existia e a TV via satélite estava ainda começando a se propagar. (2010)