Esta informação técnica foi publicada em 2009 tendo por base dados fornecidos pela própria Atmel. Sugerimos consultar o distribuidor Atmel antes de iniciar um projeto com este componente, verificando sua disponibilidade em nosso mercado.

Destacamos neste artigo o circuito integrado ATA2525 da Atmel (www.atmel.com) que consiste num receptor infravermelho completo para a comunicação de dados otimizado para aplicações com modulação de freqüência . O dispositivo combina características de tamanho reduzido com alta sensibilidade assim como uma grande capacidade de supressão de ruídos produzidos pela luz do dia e por lâmpadas. Um layout patenteado possibilita uma flexibilidade única na elaboração de módulos receptores infravermelhos. Na figura 1 o diagrama de blocos deste circuito integrado.

 

 Diagrama de blocos do circuito integrado ATA2525
Diagrama de blocos do circuito integrado ATA2525

 

O circuito integrado ATA2525 está disponível em versões com freqüências centrais de 33, 36, 37, 38 e 40 kHz, e três tipos de regulação para supressão de ruídos (padrão, lâmpada, ruído), cobrindo as exigências de diversos tipos de soluções em controles remotos. O ATA2525 opera com tensões de alimentação de 4,5 V a 5,5 V.

Pelo diagrama de blocos vemos que o bloco de entrada realiza duas funções; A primeira consiste em fornecer a polarização para o diodo PIN utilizado como sensor. A segunda é transformar os sinais de corrente do sensor na forma pulsada para uma tensão por um circuito que é otimizado para aplicações de baixo ruído. Depois da amplificação por um Amplificador de Ganho Controlado (CGA) os sinais passam num filtro passa-banda de faixa estreita sintonizado na freqüência do sinal de entrada. O demodulador é então utilizado para converter a salta de pulsos de entrada num sinal digital que possa ter a informação reconhecida. Neste circuito os pulsos indesejáveis são suprimidos. Tudo isso é feito através de um circuito de feedback dinâmico integrado que tem seu ganho variado conforme as condições de iluminação ambiente. Na figura 2 temos um circuito típico de aplicação.

 

 Circuito típico de aplicação
Circuito típico de aplicação