Todos que praticam eletrônica sabem como funcionam os imãs permanentes. Domínios magnéticos no material se orientam de modo que uma grande quantidade de pequenos imãs se alinham para criar um campo magnético forte.

Esta possibilidade de se obter imãs permanentes leva a uma infinidade de aplicações práticas, principalmente na eletrônica em que temos os motores, os alto-falantes, sensores e muito mais.

No entanto, o que se pesquisa agora e tornou-se possível é a possibilidade de termos líquidos magnéticos, ou seja, imãs permanentes na forma líquida. Isso foi anunciado agora (2019) pelos pesquisadores dos laboratórios Lawrence da Universidade de Berkeley

Os denominados ferrofluidos, na verdade, já são conhecidos desde os anos 60 com algumas aplicações práticas, no entanto pelo fato de se tornarem magnéticos temporariamente, não foram usados amplamente de forma satisfatória.

O que os pesquisadores fizeram foi usar uma impressora 3D para produzir gotas de ferrofuído de aproximadamente 1 mm cada qual contendo bilhões de nanopartículas de 20 nanômetros. Submetendo essas partículas a um campo magnético externo elas se tornaram magnéticas e retiveram esse magnetismo mesmo depois que o campo foi removido.

 

Numa etapa seguinte os pesquisadores descobriram que poderiam dividir as gotas em outras menores com diversos formatos, mantendo o magnetismo

Uma grande quantidade de aplicações interessantes na eletrônica e robótica podem surgir com base nesses líquidos magnéticos, sendo uma das mais interessantes a que leva a possibilidade de termos células artificiais impressas com esses líquidos e robôs que podem liberar drogas no interior do corpo humano. Muita coisa nova ainda por ser descoberta e levar as novas tecnologias.

Veja mais no site do Berkeley Lab - https://newscenter.lbl.gov/2019/07/18/new-laws-of-attraction-scientists-print-magnetic-liquid-droplets/.