O mixer de dois canais apresentado na figura 1 consiste na solução ideal para os casos em que precisamos de uma configuração econômica e eficiente.

 

Figura 1 – Diagrama do mixer
Figura 1 – Diagrama do mixer

 

Aqui temos apenas dois canais de entrada, mas nada impede que a configuração seja expandida com a repetição das etapas de entrada (C1, P1 e R1).

O circuito tem uma impedância elevada de entrada e um bom ganho graças ao uso de um transistor de efeito de campo de junção.

A impedância de saída é baixa com um sinal de boa amplitude capaz de excitar a maioria dos amplificadores de áudio comum e outros equipamentos tais como transmissores, etc.

Os jaques de entrada podem ser do tipo RCA, assim como o de saída.

Na figura 2 temos a placa de circuito impresso para este mixer.

 

Figura 2 – Placa de circuito impresso para a montagem
Figura 2 – Placa de circuito impresso para a montagem

 

Para maior facilidade de uso recomenda-se o emprego de potenciômetros deslizantes e para melhor desempenho os cabos de sinal devem ser curtos e blindados. O uso de uma caixa metálica ajuda a evitar a captação de zumbidos.

A alimentação pode ser feita por uma bateria de 9 V comum que terá grande durabilidade graças ao baixo consumo do mixer.

 

Semicondutores:

Q1 - BF245 - transistor de efeito de campo de junção

Q2 - BC548 ou equivalente - transistor NPN de uso geral

 

Resistores: (1/8 W, 5%0

R1, R2 - 100 kΩ

R3 - 4,7 kΩ

R4 - 10 kΩ

R5 - 1 kΩ

 

Capacitores:

C1, C2 - 470 nF - cerâmico ou poliéster

C3, C4 - 100 µF/12 V - eletrolítico

C5 - 47 µF/ 12 V - eletrolítico

 

Diversos:

P1, P2 - 100 kΩ - potenciômetros lineares

S1 - Interruptor simples

J1, J2, J3 - jaques RCA

B1 - 9 V - bateria

Placa de circuito impresso, conector de bateria, caixa para montagem, botões plásticos para os potenciômetros, fios, solda, etc.