Geralmente o técnico reparador ou o amador costuma usar nas provas de continuidade de enrolamentos de transformadores, motores, cabos de alimentação, fusíveis, etc., o multímetro colocado na posição de medida de menores resistências.

Entretanto, em alguns casos em que não se pode dispor do próprio multímetro para as provas de continuidade, ou se o leitor for principiante que ainda não possui esse instrumento, nada melhor do que um provador de continuidade para este tipo específico de prova.

O provador que descrevemos apresenta uma série de vantagens que podem tornar-se bastante úteis na bancada; de trabalho.

A corrente de prova, por exemplo, é bastante pequena o que nos garante que qualquer que seja o componente analisado não haverá perigo de dano, já que a tensão também é baixa.

Do mesmo modo sua sensibilidade é bastante grande para que, mesmo que o circuito em prova apresente uma resistência de alguns milhares de Ω, ainda assim tenhamos uma indicação visível de continuidade.

A alimentação, feita com uma tensão de 4,5 V, permite uma montagem bastante compacta tornando o instrumento perfeitamente portátil.

O transistor pode ser de qualquer tipo para uso geral NPN de baixa potência como o BC108, BC548, etc.

O LED pode também ser de qualquer tipo devendo, apenas, na instalação, ser observada sua polaridade. LED (diodos emissores de luz) vermelhos, verdes ou amarelos poderão ser usados indistintamente nesta montagem.

A técnica de montagem fica inteiramente a cargo do leitor, já que o número de componentes é bastante reduzido.

 


 

 

TR1 - Transistor NPN (ver texto)

 

R1-1kΩ 0,5W

B1 - 4,5 V (3 pilhas ligadas em série)

S1 - Interruptor simples

LED - FLV110, CQA60X ou equivalente

P1, P2 - pontas de.prova, vermelha e preta

 

Nota: para alimentar com 6 V ligue um resistor de 330 Ω em série com o LED.

 

Artigo publicado originalmente em 1976