É comum que em alguns projetos, os valores dos componentes não sejam totalmente especificados.
Por exemplo, resistores podem vir sem a dissipação e capacitores eletrolíticos sem a tensão de trabalho.
Algumas regrinhas simples permitem encontrar estas especificações sem problemas, ou pelo menos usar um componente que esteja próximo do ideal.
Por exemplo, um circuito que opere com baixa tensão, de 3 a 12 V, se um resistor vier sem dissipação marcada, isso não deve nos preocupar.
Se ele for maior do que 470 ohms, certamente com a tensão indicada não vai dissipar mais do que 1/8 W, o que significa que resistores com essa dissipação devem ser usados.
Para valores menores precisamos ter cuidado. Se for muito baixo e for usado num local em que passa um corrente mais intensa, devemos verificar qual é a potência fazendo um cálculo aproximado.
Para capacitores eletrolíticos, se estiverem entre as linhas de alimentação do circuito, devemos usar um que tenha pelo menos 50% a mais do que a tensão usada.
Por exemplo, num circuito de 12 V, usamos capacitores de 16 V ou mais.
Se o componente estiver num circuito de polarização, uma tensão menor pode ser usada, mas pelo menos da ordem da usada na alimentação para maior segurança.
O mesmo vale para diodos, que devem ter tensões inversas de pico pelo menos duas vezes maior do que a encontrada no circuito.