Percepção extra-sensorial, meditação, yoga, parapsicologia, mediunidade ... são alguns assuntos muito em moda hoje em dia. No entanto, mesmo ainda não sendo considerados ciências, alguns grupos mais avançados e mesmo universidades fazem estudos sérios que envolvem recursos eletrônicos. De fato, a eletrônica pode dar uma interessante contribuição a todos estes ramos, e neste artigo reunimos 9 projetos que podem ser de grande interesse para os leitores que gostam destes assuntos.

Nota: este artigo saiu na revista Eletrônica Total 64 de 1994

O fato de que manifestações de todos os tipos de nossa atividade mental podem ser traduzidas em impulsos elétricos, e que impulsos elétricos aplicados ao nosso corpo podem induzir determinados estados mentais, colocam o homem numa posição de interfacear dispositivos eletrônicos dos mais diversos.

Assim, para os estudiosos de alguns campos de pesquisa, como a parapsicologia, a meditação transcendental, yoga etc, a utilização de recursos eletrônicos não é somente uma curiosidade, mas sim uma necessidade.

O que talvez muitos pesquisadores não saibam é que existem muitos aparelhos relativamente simples de montar e que podem ser de grande ajuda para os interessados em trabalho sérios.

Levando em conta o interesse de uma grande parte de nosso público, reunimos neste artigo 9 projetos de psicoeletrônica que podem ser usados em pesquisa, demonstrações ou até mesmo como simples curiosidade, e que atendem as mais diversas áreas das ciências denominadas "exotéricas".

Alertamos que todos os projetos são seguros, desde que montados da maneira indicada e usados com moderação por quem tenha uma certa experiência no campo. No entanto, o máximo de cuidado deve ser tomado com o isolamento daqueles que são ligados na rede de energia no sentido de se evitar choques perigosos, já que são usados eletrodos em contato com as pessoas.

 

Os projetos:

São os seguintes os projetos que apresentamos neste artigo:

1. Biofeedback com realimentação sonora

2. Biofeedback com realimentação luminosa por LEDs

3. Biofeedback com realimentação sonora e luminosa

4. Biofeedback de alta potência com realimentação por lâmpadas

5. Biofeedback com acoplamento em TV

6. Biofeedback com excitação elétrica

7. Óculos ou visor para relaxamento

8. Terceiro olho

9. Bioamplificador

 

PROJETOS DE BIOFEEDBACK

O biofeedback, ou realimentação biológica, consiste num recurso muito interessante para a prática da concentração, relaxamento, meditação e outras, inclusive relacionadas com yoga.

A ideia básica é tentar controlar um circuito eletrônico por meio de ação voluntária, baseada apenas em estados emocionais, sentindo então o efeito deste controle visualmente, por meio de um sinal sonoro ou mesmo de uma corrente elétrica aplicada em eletrodos em contato com a pele.

A figura 1 ilustra o princípio de funcionamento do biofeedback. Entre o órgão efetor da pessoa e o órgão receptor (sensor) existe um circuito elétrico de realimentação (feedback) que transforma os sinais.

 


 

 

 

O tipo mais simples de biofeedback, e que exploramos nos 6 primeiros "psicoprojetos", usa como sensor um circuito que "sente" pequenas variações da resistência da pele humana, ou sua condutividade, como fazem os polígrafos ou detectores de mentiras. O que se sabe é que estas variações podem ser associadas a estados mentais como tensão, dor, relaxamento, sono etc.

Nos nossos circuitos, as variações de resistência da pele são convertidas em frequência de modo a acionar o transdutor de realimentação. Usaremos três tipos de transdutores. No primeiro caso, a realimentação produz um tom cuja frequência varia conforme a resistência do sensor, devendo o usuário procurar controlar este tom pelo seu estado emocional.

No segundo caso, a resistência atua sobre as piscadas de dois LEDs ou lâmpadas, e o usuário deve procurar controlar o ritmo dessas piscadas. Finalmente, no terceiro caso, temos um inversor que produz uma descarga elétrica em eletrodos ligados ao usuário, que ajustará a intensidade de modo a ter uma simples sensação de formigamento. Damos a seguir os circuitos.

 

Projeto 1 - Biofeedback com Realimentação Sonora

Neste projeto os eletrodos são ligados nos pontos X1 e X2, enquanto a frequência de batimento ou nulo é ajustada em P1. Desta forma, obtemos desde simples "diques" no transdutor BZ até tons à escolha do usuário. Conforme a resistência entre os sensores, que é a da pele do usuário, temos variações de tom ou de batimento no transdutor.

Os eletrodos admitem diversas configurações, que são mostradas na figura 2. A primeira (a) consiste num simples par de tubinhos metálicos que podem até ser pilhas descarregadas com a "pintura" raspada. A segunda (B) consiste em chapinhas de metal, preferivelmente cobre, que podem ser fixadas junto à pele por meio de fita crepe. Temos finalmente (c) uma plaquinha de circuito impresso com duas regiões condutoras onde o usuário apoiará os dedos.

 


 

 

 

Na figura 3 temos o diagrama completo do Projeto 1. A disposição dos componentes numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 4. Será interessante usar um soquete para o circuito integrado. O buzzer BZ é um transdutor Metaloplástica MP-10 ou equivalente, ou ainda um tweeter piezoelétrico do qual tenhamos retirado o pequeno transformador interno.

 


 

 

 

Para alimentar o circuito podemos usar 2 ou 4 pilhas ou ainda bateria.

P1 é um potenciômetro que ficará no painel da caixa plástica que alojará o aparelho. X1 e X2 são bornes onde são ligados os eletrodos sensores.

 

Prova e uso

Para provar é só ligar o aparelho e atuar sobre P1. Deve haver um apito no buzzer. Segurando nos eletrodos devemos controlar o tom deste som e até cancelá-lo. Se for difícil o cancelamento, o valor de C1 pode ser alterado. Valores entre 22 nF e 470 nF podem ser experimentados.

 


 

 

 

Para usar, a pessoa deve procurar controlar o som produzido sem mudar a pressão dos dedos nos eletrodos, agindo apenas "mentalmente". O uso de eletrodos fixos na pele é melhor por impedir esta possibilidade de variação de pressão.

 


 

 

 

Projeto 2 - Biofeedback com realimentação luminosa (LEDs)

O princípio de funcionamento deste aparelho é exatamente o mesmo do anterior, com a diferença de que ele opera em frequência mais baixa e em lugar de tom audível num buzzer (BZ) temos as piscadas de dois LEDs.

Os LEDs são vermelhos e verdes, e piscam em contrafase, com um efeito interessante e que torna o trabalho de controle muito melhor.

 


 

 

Na figura 5 temos o diagrama completo do Projeto 2. A disposição 'dos componentes numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 6.

 


 

 

 

Os componentes são os mesmos do projeto anterior, exceto quanto aos valores. Os LEDs são comuns, vermelhos e verde, e a técnica de disposição das peças é a mesma do projeto anterior. Para a alimentação também podemos usar pilhas ou bateria.

 

Prova e uso

Os procedimentos são os mesmos do projeto anterior, e vale observar apenas, que em lugar de som temos piscadas dos LEDs.

 


 

 

 

Projeto 3 - Biofeedback com realimentação Sonora e Luminosa

Este aparelho é uma conjugação dos dois anteriores, pois observamos a atuação sobre os sensores ao mesmo tempo através das piscadas de dois LEDs e da emissão de som pelo buzzer.

O interessante é que o efeito e conjugado, pois o tom é realmente dependente das piscadas, o que é importante para um trabalho prático.

Na figura 7 temos o diagrama completo do projeto 3, e na figura 8 a disposição dos componentes numa placa de circuito impresso. Neste circuito temos 4 eletrodos que controlam a frequência dos LEDs e do tom de áudio, mas estes são interdependente, ou seja, o piscar dos LEDs causa intermitência do tom.

 


 

 

 

Prova e uso

Neste circuito P1 ajusta a intermitência dos LEDs e C1 pode ser alterado conforme a necessidade do operador. O potenciômetro P2 controla o tom de áudio, e C2 pode ser alterado para modificação da faixa.

Para usar é preciso lembrar que temos dois pares de eletrodos para atuar, devendo o usuário tentar controlar tanto as piscadas dos LEDs como a frequência do tom de áudio.

 


 

 

 

 


 

 

 

Projeto 4 - Biofeedback de alta Potência com Lâmpadas

Este circuito consegue controlar lâmpadas de até 100 W (um par) a partir de eletrodos de baixíssima corrente e tensão, sem qualquer perigo de choque. A proteção total é feita por opto-isoladores (tipo optodiacs) capazes de isolar tensões superiores a 7000 V, com total segurança. O circuito é muito sensível, e na parte de baixa tensão temos alimentação por pilhas comuns.

 


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Na versão básica temos a realimentação por meio de luz, mas outros dispositivos resistivos, como por exemplo um aquecedor, podem ser ligados como carga, desde que sua corrente seja menor que 8 A. Na figura 9 temos o diagrama completo do Projeto 4. A disposição dos componentes numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 10.

 


 

 

 

Os triacs devem ser dotados de radiadores de calor. Usaremos os de sufixo B se a rede for de 110 V e os de sufixo D para a rede de 220 V. As lâmpadas podem ser de 10 W a 100 W e de qualquer cor, desde que do tipo comum de filamento; lâmpadas fluorescentes não podem ser usadas. Na verdade, o triac indicado pode controlar até 800 W na rede de 110 V, mas não recomendamos isso a não ser que você tenha experiência na instalação de circuitos de altas correntes.

Os acopladores ópticos são do tipo MOC3010 ou MOC3011 se a rede for de 110 V e MOC3020 ou MOC3021 se a rede for de 220 V. Os eletrolíticos têm tensão de trabalho de 6 V ou mais, e muito cuidado deve ser tomado com a fixação para se evitar qualquer contato do setor de baixa tensão com a de alta (a segurança do usuário é que está em jogo!).

 

Prova e uso

Para provar, ligue o aparelho à rede de energia com lâmpadas comuns. Depois, alimentando o setor de baixa tensão (6 V) com pilhas, ajuste P1 para as piscadas das lâmpadas na frequência desejada e, tocando nos eletrodos ligados em X1 e X2, procure controlar estas piscadas.

Alterações de valores de C3 e C2 ajudam a mudar o comportamento do aparelho.

 

 


 

 

 

Projeto 5 - Biofeedback com Acoplamento em TV

Este projeto é muito interessante, pois ele envia, sem fio, os sinais de controle a partir de um sensor para um televisor, alterando um padrão de linhas horizontais. O usuário deverá então atuar sobre os eletrodos de modo a modificar o padrão de linhas. O circuito é alimentado por pilhas e emite os sinais até uma distância de 20 m num canal livre (2 ou 3) de seu televisor.

O circuito também pode produzir sinais sonoros num receptor de FM sintonizado em frequência livre com o mesmo alcance, caso em que teremos a realimentação por sinal de áudio.

 


 

 

 

Na figura 11 temos o diagrama completo do projeto 5. A disposição dos componentes numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 12. Os capacitores C4 e C5 devem ser cerâmicos. Os demais, exceto C7, podem ser de poliéster ou cerâmicos. C7é um eletrolítico para 6 V ou mais.

 

 


 

 

 

A bobina L1 consiste em 5 espiras de fio 22 AWG ou mais grosso em forma de 1 cm sem núcleo (autossustentada). O trimmer CV pode ter qualquer capacitância máxima entre 20 e 50 pF. A antena é um fio esticado rígido de 10 a 30 cm de comprimento.

 


 

 

 

Prova e uso

Ligue um televisor num canal livre baixo (2 ou 3) ajuste então CV até captar na tela do televisor linhas paralelas horizontais. Um som pode ser obtido junto com as barras, mas ajustando-se a sintonia ele desaparece. Atuando sobre o sensor e sobre P1, deve haver mudança no padrão das linhas. Comprovado o funcionamento é só usar como os demais aparelhos.

 

Projeto 6 - Biofeedback com Excitação Elétrica

Este circuito produz uma pequena descarga elétrica de alta tensão num eletrodo que deve ficar em contato com os dedos ou com a pele do usuário. A descarga pode ser ajustada num potenciômetro (P1) de modo a haver apenas uma sensação de formigamento.

Com os sinais captados pelo eletrodo ligado em X1 e X2 o usuário deve controlar esta sensação de choque ou estímulo com uma realimentação realmente direta. O circuito é alimentado por pilhas e, por isso, inofensivo. Dois tipos de efeitos são selecionados por meio da chave S1.

 


 

 

 

Na figura 13 temos o diagrama completo do aparelho, e na figura 14 a disposição dos componentes numa placa de circuito impresso. O transistor usado é o TIP120 ou qualquer equivalente Darlington para 2 A ou mais. Este transistor deve ter um radiador de calor.

 


 

 

 

O transformador é do tipo usado em fonte de alimentação, e tem um enrolamento primário de 110 V ou 220 V com secundário de 5 V a 9 V e corrente de 250 mA a SOO mA.

 


 

 

 

Prova e uso

Ligue um par de eletrodos nos bornes X1 e X2 e também um par de eletrodos nos bornes X4 e X5. Ligando o aparelho e apoiando os dedos nos 2 pares de eletrodos, ajuste P1 para obter um formigamento em X1/X2. Você vai verificar que o formigamento variará conforme a pressão dos seus dedos em X4 e X5. Mude a chave S1 de posição, de modo a modificar o efeito, e reajuste P1 se necessário. O uso consiste em se ter apoio nos dois eletrodos e tentar o formigamento de um pela ação do outro.

 

Projeto 7 - Óculos ou Visor Para relaxamento.

Este circuito produz piscadas em LEDs de cores alternadas e em frequência que pode ser ajustada numa ampla faixa de valores. Os LEDs podem ser montados em óculos ou viseiras, para melhor efeito.

O circuito é alimentado por 4 pilhas pequenas e pode ser alojado numa caixinha para transporte no bolso. Os fios de ligações ao LEDs nos óculos podem ter até 1 metro de comprimento. A frequência é ajustada em PI numa ampla faixa de valores, determinados basicamente por C1, que pode ser alterado.

 


 

 

 

Valores entre 470 nF e 4,7 µF podem ser usados, determinando assim a modalidade de uso. Na figura 15 temos o diagrama completo do aparelho. A disposição dos componentes numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 16.

 


 

 

 

O circuito integrado pode ser instalado em soquete DIL, parar maior segurança. Para os LEDs temos como opção principal o uso dos tipos bicolores, mas na sua falta podem ser usados LEDs comuns, separados, verdes e vermelhos ou de outras cores.

 

Prova e uso

Basta ligar S1 e ajustar P1 para as piscadas na frequência desejada. A intensidade das piscadas pode ser reduzida aumentando-se o valor de R4 e RS. Um aumento destes resistores também reduz o consumo do aparelho e prolonga a durabilidade das pilhas. Para piscadas muito lentas pode-se trocar o capacitar C1 por um eletrolítico de 10 µF.

 


 

 

 

Projeto 8 - Terceiro Olho

Um conceito interessante de algumas atividades exotéricas é o da existência de uma terceira capacidade de visão, representada por um terceiro olho. Eletronicamente podemos ter um terceiro sentido de visão, acoplando um sensor fotoelétrico (LDR) a um circuito que gere impulsos elétricos transmitidos ao corpo de uma pessoa por meio de eletrodos. Desta forma, a pessoa poderá "sentir" variações de luz por meio de uma sensação de formigamento nos eletrodos e que varia de frequência.

Como o sensor usado é mais sensível que o próprio olho humano, variações de luz de intensidade muito baixas poderão ser percebidas. A sugestão é montar o sensor numa tiara de modo que ele fique na altura da testa da pessoa, justamente simulando a posição do terceiro olho.

Os eletrodos podem ser bastões seguros pela pessoa ou mesmo chapinhas presa na pele, por exemplo no braço. A intensidade da descarga ou estímulo será ajustada em P1 ao nível ideal de percepção de cada pessoa.

 


 

 

 

Na figura 17 temos o diagrama completo do Projeto, e na figura 18 a disposição dos componentes numa placa de circuito impresso.

 


 

 

 

O transformador deve ter enrolamento primário de 110 V ou 220 V e secundário de 6 V com correntes de 150 a 500 mA. O transistor deve ter um pequeno radiador de calor. Sugerimos o uso de pilhas médias ou grandes, já que a corrente exigida é relativamente elevada.

O sensor pode ser qualquer LDR comum redondo de 1 cm ou 2,5 cm (Tecnowat, por exemplo). Os capacitores C1 e C2 são de poliéster ou cerâmico, enquanto C3 é um eletrolítico para 6 V ou mais.

Os eletrodos são ligados em J1 e J2, que são bornes isolados. O potenciômetro P1 é comum, e nele ajustamos a intensidade do estímulo.

 

Prova e uso

Num ambiente não muito claro ligue a unidade e toque nos eletrodos ligados a X1 e X2, ajustando em P1 a intensidade do estímulo para um ponto em que ele não seja desagradável. Passando a mão diante do LDR, de modo a obter variações de luz devem ocorrer variações do estímulo. Podemos obter estímulos de baixa frequência (pulsos).

Uma experiência interessante que pode ser feita com este aparelho e com os demais que produzam estímulos de tensão em eletrodos é o estímulo múltiplo, mostrado na figura 19.

 


 

 

 

Diversas pessoas em roda, dando-se as mãos, podem sentir ao mesmo tempo o estímulo gerado a partir de um único "olho". Observamos também que o fotossensor é sensível a uma parte do espectro infravermelho, o que quer dizer que ele pode perceber também formas de energia invisíveis ao olho humano.

 


 

 

 

Projeto 9 - Bioamplificador

Nosso último projeto é um amplificador sensível para correntes ou tensões geradas em organismos vivos, com sensibilidade para a realização de diversas experiências interessantes.

Ele tanto pode detectar as variações de tensão em eletrodos numa pessoa, em função de alterações de estados emocionais (opera segundo o mesmo princípio de um polígrafo ou detector de mentiras), como pode ser usado em plantas, para a detecção de alterações de condução destes organismos vivos em experimentos diversos.

 


 

 

 

A indicação da atividade biológica é feita por meio de um sensível instrumento indicador. Na figura 20 temos o diagrama completo do Projeto, e na figura 21 a disposição dos componentes numa placa de circuito impresso.

 


 

 

 

O instrumento é um microamperímetro com zero no centro da escala de 50 µF ou mesmo mais.

A alimentação pode ser feita tanto por uma bateria de 9 V como por uma fonte muito bem estabilizada de 12 V ou ainda 8 pilhas pequenas colocadas em dois suportes e ligados em série. O aparelho tem três ajustes, feitos por dois potenciômetros e um por meio de um trimpot. Como o aparelho é muito sensível, a ligação aos eletrodos deve ser feita por cabo blindado com a malha ligada ao negativo da alimentação.

 


 

 

 

Prova e uso

Para provar, ajuste inicialmente P1 para que o ponteiro do instrumento vá totalmente para a esquerda ou direita. Ajuste então P3 para que ele não passe do final da escala. P2 ajustará o ganho do aparelho, ou seja, sua sensibilidade.

Segurando nos eletrodos devemos ajustar inicialmente P1 para que o ponteiro fique no centro da escala. Depois ajustamos P2 para a maior sensibilidade. Pequenas variações da condutividade da pele ou a produção de tensões no organismo serão acusadas pela movimentação do ponteiro do instrumento para a esquerda ou direita.