Este circuito possui controle do driver via sinal RTS, ou em modo automático através do oscilador mono- estável nas velocidades de 9600, 19200 e 56 kbps. Seleção de terminal ativa/passava. Ao receber um dado através da porta serial EIA232, ele é convertido pelo MAC232 para níveis TTL, que podem ser interpretados pelos demais circuitos integrados. Cristian Zaparoli

O passo seguinte consiste na ativação do driver EIA485 (CI 75176), que é feita de maneira automática pelo temporizador com o 555 ou via do sinal de RTS da serial. O circuito integrado 75176 funciona como conversor bidirecional EIA485 e TTL. Para a recepção de dados, seus pinos 2 e 3 devem estar no nível lógico baixo, enquanto para a transmissão devem permanecer no nível lógico alto. Quando não está transmitindo, o driver deverá permanecer configurado como receptor. Logo após cada trans- missão, os pinos 2 e 3 tomam a ficar em nível lógico baixo. Se algum dado for recebido, ele será imediatamente convertido de níveis EIA585 para TTL e, em seguida, para níveis EIA232.

Além dos conversores e do temporizador, o circuito possui três acopladores ópticos 6N136, responsáveis pela isolação entre os sinais EIA232 e os sinais EIA485.

Obs.: Este circuito também exige experiência com montagens digitais, além do que, cuidados com o desacoplamento da fonte são fundamentais ao se elaborar o layout da placa de circuito impresso. Veja que as linhas de sinais também exigem cuidados especiais no projeto.

Este modelo de acoplador óptico tem maior velocidade de chaveamento, garantindo uma boa comunicação, mesmo para velocidades mais elevadas, como 56 kbps. O circuito também utiliza o conversor DD-DC DPS05U09D, que converte 5 V em 9 V, isolando a entrada e a saída e um regulador de tensão 7805 para assegurar a alimentação de 5 V se- parada entre a EIA232 e EIA485. No lugar do conversor DC-DC pode-se usar, também, duas fontes distintas para garantir o isolamento.

 


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