Tudo que se referia a transmissão era sucesso quando algum projeto era publicado. E o motivo do sucesso do artigo de que tratamos não foi apenas por ser um transmissor, mas por ser um transmissor de TV. Na época da TV analógica não era muito difícil fazer isso, se bem que havia alguns pontos críticos.
A revista foi a Eletrônica Total 44 de 1992 e, pela sua importância, o projeto foi destaque em sua capa. Na época, estava em modo o uso de câmeras (camcorders) que tinham, uma saída de sinais de vídeo e áudio separadas.
Assim, com o transmissor que imaginamos seria possível até elaborar uma pequena estação de TV experimental, capaz de enviar seus sinais para distâncias de algumas dezenas de metros e captar esses sinais num televisor comum num canal livre.
Fez muito sucesso, se bem que era um projeto algo crítico, pois existam duas bobinas com ajustes separados. Uma delas para o canal em que deveria ocorrer a transmissão e a outra para deslocar o sinal de áudio em 4,5 MHz para modulação do sinal principal, que era a base da TV analógica da época.
Hoje a montagem justifica-se se você tem uma fonte de sinais de vídeo, como uma câmera antiga, um videogame ou um aparelho de videocassete e deseja transmitir sem fio o sinal para um televisor analógico antigo.
É claro que o alcance não era dos maiores, para não termos problemas com a autoridades, mas soubemos de leitores que alteraram a etapa de saída para usar transistores potentes e assim construíram estações de TV comunitárias.
Fez sucesso. O projeto está no artigo Vídeo Station (ART5033).
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