“Em live sua comentou-se que o Brasil poderia ter uma indústria de componentes eletrônicos de gerações anteriores e que isso poderia trazer dividendos para o país? Não seria ficar para trás na tecnologia?”
Realmente, deveríamos investir no sentido de termos tecnologia a mais avançada possível, mas se isso não é possível, por obstáculos de diversos tipos, nada impede que possamos fabricar componentes de tecnologias de gerações anteriores, porque ainda existe mercado para eles. Estima-se que ainda hoje, circuitos integrados de gerações antigas como o 555, vendem dezenas ou centenas de milhões de peças por dia, sendo usados em aplicações de apoio e em equipamentos que não necessitam de tecnologia moderna ou ainda, reparação. Para fabricar esse tipo de componente, que ainda tem mercado, não se necessita de uma indústria de ponta.