Um dos problemas mais comuns que todos os que praticam eletrônica (do estudante ao profissional, do amador ao engenheiro) enfrentam, é a identificação de componentes. Os diversos códigos (que podem variar conforme o modo como são aplicados), os códigos próprios dos fabricantes, as duplas interpretações, etc., são os principais causadores de problemas que podem dificultar uma montagem, reparação ou mesmo um projeto. Neste artigo vamos discorrer sobre os principais códigos empregados em Eletrônica ensinando (ou lembrando) aos leitores como devem ser usados.

A marcação dos valores de diversos componentes e informações sobre tipo, fabricante e características podem ser dadas em códigos das mais diversas formas.

O principal motivo para a adoção de um código para os componentes eletrônicos está nas suas diminutas dimensões que, na maioria dos casos, impede que valores e outras especificações sejam gravadas de forma direta.

Outra causa é a própria necessidade de manter o componente com a identificação restrita para um número de profissionais de empresas autorizadas, evitando assim que pessoas, que possam se aproveitar da tecnologia descubram, qual componente está sendo usado.

Assim, não é muito difícil encontrarmos componentes absolutamente comuns como amplificadores operacionais do tipo 741 ou timers do tipo 555, que são "remarcados" com códigos complicados que só os fabricantes conhecem.

De modo a facilitar todos os leitores que praticam eletrônica (dos iniciantes aos avançados), fornecemos uma seleção de códigos usados em eletrônica com sua interpretação e significado na lista ao lado.

 

 


1. RESISTORES

Os resistores de carbono e filme metálico de pequena dissipação, no formato tubular normal, de 1/8 a 2 W, têm suas características indicadas por faixas coloridas, conforme mostra a figura 1.

 

Figura 1 – Código de resistores
Figura 1 – Código de resistores

 

Esses resistores podem ter 3, 4 ou 5 faixas coloridas.

Nos exemplares de 3 faixas, as três indicam o valor, e a tolerância é 20%.

Nos resistores de 4 faixas, as três primeiras indicam o valor e a quarta faixa indica a tolerância.

Nos casos de 5 faixas, as quatro primeiras indicam o valor e a quinta faixa a tolerância.

O que cada cor representa depende de sua posição de acordo com a tabela 1 (cores) - veja abaixo.

Cor Valores Significativos (1a e 2aFaixas) Multiplicador (3aFaixa) Tolerância (4aFaixa) Coeficiente de temperatura (ppm/oC)
Preto 0 1 - -
Marrom 1 10 1% 100
Vermelho 2 100 2% 50
Laranja 3 1 000 - 15
Amarelo 4 10 000 - 25
Verde 5 100 000 0,5% -
Azul 6 1 000 000 0,25% 10
Violeta 7 10 000 000 0,1% 5
Cinza 8 100 000 000 0,05% -
Branco 9 1 000 000 000 - 1
Dourado - 0.1 5% -
Prateado - 0.01 10% -

 

Dessa forma, para um resistor de 4 faixas, as duas primeiras indicam os dois primeiros dígitos do valor, em Ω, a terceira indica o fator de multiplicação ou número de zeros a ser acrescentado e, a quarta indica a tolerância.

Para um resistor de 5 faixas, as três primeiras faixas indicam os três primeiros algarismos da resistência, a quarta faixa o fator de multiplicação ou número de zeros, e a última faixa a tolerância.

Exemplo: da ponta para o meio, as cores de um resistor são: Marrom - preto - vermelho - dourado.

 

Pela tabela:

Marrom - 1

Preto - 0

Vermelho - 00

Dourado - 5%.

Trata-se de um resistor de 1 000 Ω x 5% ou 1k Ω x 5%.

Observação: existem componentes tais como indutores, que podem ter o mesmo aspecto dos resistores e serem indicados também por códigos semelhantes. O técnico deve estar atento.

Códigos antigos: Um código de resistores bastante antigo que o leitor poderá observar se tentar restaurar algum rádio ou amplificador dos anos 30, é o que se aplica a resistores com o formato indicado na figura 2.

 

Figura 2 - Resistor encontrado em equipamentos muito antigos.
Figura 2 - Resistor encontrado em equipamentos muito antigos.

 

Nesse código, as cores são as mesmas da tabela moderna, mas a leitura é feita na sequência corpo-cabeça-pinta.

Assim, um resistor do tipo ilustrado na figura, em que o corpo é amarelo, a cabeça é vermelha e a pinta é preta, corresponde a 420 Ω.

 

Curso EaD com certificado, clique no quadro abaixo:

 


2. CAPACITORES

Capacitores cerâmicos

Os capacitores cerâmicos podem ter seus valores e outras características expressos por diversos tipos de códigos. Vejamos alguns.

 

a) Códigos comuns

Neste caso, o valor é expresso por dois dígitos e um fator de multiplicação que pode ser o k para os valores em picofarads, observando que o k é minúsculo.

Por exemplo, na figura 3 temos capacitores de 10 nF e de f pF.

 

Figura 3 – Códigos para capacitores cerâmicos
Figura 3 – Códigos para capacitores cerâmicos

 

Uma confusão que pode ocorrer com estes capacitores é que para a faixa de baixos valores, podemos ter o coeficiente térmico substituindo a vírgula, ou mesmo depois do indicador.

Assim, o K (maiúsculo) não significa x 1000, mas sim o coeficiente de temperatura do componente.

O capacitor da figura 4(a) é de 4,7 pF enquanto que o da figura4(b) é de 4700 pF ou 4n7.

 

Fig. 4 - capacitores cerâmicos.
Fig. 4 - capacitores cerâmicos.

 

Na figura 5 temos código de 3 dígitos para capacitores.

 

Figura 5 – Código de 3 dígitos para capacitores
Figura 5 – Código de 3 dígitos para capacitores

 

 

b) Capacitores de poliéster (antigos)

Tentando recuperar algum equipamento antigo ou mesmo repará-lo numa oficina, o leitor pode se defrontar com um capacitor de poliéster metalizado do tipo “zebrinha” como o mostrado na figura 6.

 

Figura 6 – Capacitor de poliéster tipo “zebrinha”
Figura 6 – Capacitor de poliéster tipo “zebrinha”

 

Conforme podemos ver, neste capacitor temos faixas coloridas que devem ser lidas no sentido indicado na mesma figura. Essas faixas indicam o valor do componente, a tensão de trabalho e também a tolerância e coeficiente de temperatura de acordo com a tabela 2 (os valores são encontrados em picofarads).

 


 

 

c) Capacitores de Mica

Outro tipo de capacitor que pode ser encontrado em instrumentos de medida, transmissores e muitos equipamentos antigos é o capacitor de mica, que tem o aspecto mostrado na figura 7, com pintas.

 

Figura 7 – Capacitores de mica
Figura 7 – Capacitores de mica

 

Nesse tipo de capacitor as pintas coloridas dão os valores devendo ser lidas na ordem indicada na mesma figura, tomando-se por referência a seta gravada no invólucro.

Vale o código de cores de resistores, com os valores encontrados em picofarads:

 

Primeira pinta

Código Identificador EIA - o branco indica mica;

 

Segunda pinta

Primeiro digito do valor;

 

Terceira pinta

Segundo dígito do valor;

 

Quarta Pinta

Multiplicador;

 

Quinta Pinta

Tolerância;

 

Sexta Pinta

Característica (faixa de temperatura)

Vermelho: -55 a +85 °C - Amarelo: -55 a +125 °C.

Outros tipos de capacitores de mica têm seus aspectos fornecidos na figura 8. Para eles vale a mesma tabela de cores e a ordem de leitura, assim como as posições relativas dos indicadores, que também são dadas.

 

Fig. 8 - Outros códigos.
Fig. 8 - Outros códigos.

 

 

d) Capacitores de Tântalo

Devido a suas reduzidas dimensões, os capacitores de tântalo também possuem uma codificação de valores dada por meio de cores. Seu código de valores é mostrado na figura 9.

 


 

 

 

e) Capacitores Tubulares Cerâmicos

Alguns tipos de capacitores tubulares de cerâmica possuem a marcação de valores e demais características indicadas por pequenas barras de cores no corpo, conforme ilustra a figura 10.

 

Figura 10 – Capacitores tubulares cerâmicos
Figura 10 – Capacitores tubulares cerâmicos

 

O significado das cores é o mesmo da tabela já dada, e na figura temos a ordem de leitura com os valores encontrados em picofarads e os coeficientes de temperatura de acordo com as cores.

 

Tudo seria muito simples se todos os fabricantes seguissem à risca a codificação usando o K (maiúsculo) para coeficiente de temperatura e o k (minúsculo) para multiplicador, mas não é isso que ocorre na prática. A confusão existe e, em alguns casos, só podemos ter certeza do valor de um capacitor empregando um capacímetro!

 


3. INDUTORES

Os indutores de pequenos valores (microchoques) também podem ser encontrados com os mesmos especificados por meio de faixas coloridas.

Na figura 11 temos o aspecto mais comum para este componente, com o modo de se fazer a leitura dos valores.

 

Figura 11 – Choques de RF
Figura 11 – Choques de RF

 

 


4. TRANSFORMADORES

Se bem que na maioria dos casos, os transformadores de maior potência, quando adquiridos tragam folhetos mostrando a identificação dos terminais, ou tenham ainda essas indicações gravadas nos invólucros, existe um código de cores para os fios, o qual pode facilitar a identificação desses componentes.

Na figura 12 ilustramos o modo de se fazer a ligação dos primários para as tensões de 110 V e 220 V, conforme o tipo de transformador.

 

Primário:

Preto – comum

Marrom – 110 V

Vermelho – 220 V

 

Secundário:

Vermelho – saída de alta tensão

Preto ou branco – tomada central

Outras cores – secundário de baixa tensão

 

 

Ligação de transformadores.
Ligação de transformadores.

 

 

 


5. DIODOS

Os diodos semicondutores podem aparecer com diversas codificações, dependendo da origem e do fabricante.

Ao lado de dois códigos genéricos que são usados por muitos fabricantes, existem os códigos próprios (que são justamente os que podem trazer mais dificuldades para os profissionais).

Os dois códigos genéricos são:

 

Código Americano

No código americano os tipos começam com "1N" que, eventualmente, pode ser omitido ao ser gravado no componente. Assim, para o 1N34, em alguns casos podemos encontrar simplesmente “34", e da mesma forma para o 1N4002 podemos encontrar em alguns casos "4002".

Muitos fabricantes usam suas siglas para substituir o “1N", onde podemos ter coisas como N4002, PT4002, etc.

 

Código Europeu

Para os diodos de origem européia é utilizado o código Pro Electron de semicondutores em que se usam grupos de letras e números para designar os componentes (veja no nosso almanaque)

Primeira letra:

A - para diodos de germânio

B - para diodos de silício

 

Segunda Letra:

A - para diodos de uso geral

Y - para diodos retificadores

Z - para diodos zener

 

Grupo de Números:

indicam o tipo especifico do componente.

 

Exemplos: BA315 diodo de silício uso geral; BY127 diodo retificador de silício; AA117 diodo de germânio de uso geral.

 

Outros Códigos

Um outro código para diodos é apresentado na figura 13. Nele temos três faixas coloridas que indicam o tipo 1N do diodo.

Por exemplo, as faixas azul, vermelha e violeta indicam um diodo 1N627.

 

Código de diodos com faixas coloridas.
Código de diodos com faixas coloridas.

 

 


6. VÁLVULAS

Para as válvulas podemos ter diversas formas de especificação de tipos, destacando-se as especificações Européias e as Americanas.

 

Philips

A Philips tem (pelo menos) dois sistemas de numeração diferentes, um para válvulas de recepção e outro para válvulas de transmissão.

Válvulas de Recepção: B405, C243, E447, etc. Veja tabela 3.

 

Válvulas de recepção.
Válvulas de recepção.

 

 

Válvulas de Transmissão: MC1/50, QQEO6/40, TAW12/50. Veja tabela 4.

 

Válvulas de transmissão
Válvulas de transmissão

 

Sistema Europeu de Numeração a Partir de 1934: AC2, DAC21, EABC80, HM34, PL802, µCH81, etc.

A designação do tipo consiste em duas ou mais letras, seguidas de um ou mais dígitos.

A primeira letra indica a tensão de filamento ou corrente.

A segunda letra e subsequentes indicam a construção e/ou aplicação da válvula.

Os dígitos indicam o tipo de base. Veja nas tabelas 5, 6 e 7.

 

Sistema europeu de marcação
Sistema europeu de marcação

 

 

Sistema europeu.
Sistema europeu.

 

 


 

 

Sistema de designação para válvulas europeias industriais: E13OL, E283CC, E91AA

Versões industriais e de longa vida têm a ordem dos grupos de símbolos, invertida. Por exemplo, a ECC83 na versão de longa vida se torna E83CC, XQ1032, YH1110, ZM1020.

Outras designações consistem em duas letras seguidas por um número de série, sendo que:

A primeira letra indica a categoria:

X Válvulas com materiais fotossensíveis (exceto XM1000)

Y Válvulas para transmissão, microondas ou aplicações industriais

Z Válvulas a gás (exceto categoria X)

 

A segunda letra indica a construção:

 

A Diodo

C Válvula gatilhada

D Triodo (incluindo duplos diodos)

G Diversos

H Válvulas de onda progressiva

J Magnetron

K Klystron

L Tetrodo ou pentodo (inclusive duplo tetrodo ou pentodo)

M Válvula de catodo frio ou tubo indicador ou contador (exceto XM1000 que tem filamento)

P Válvula fotomultipiicadora ou contador de radiação

Q Tubo de câmera

T Thyratron

X lgnitron, intensificador de imagem ou conversor de imagem

Y Retificador

Sistema de numeração americano: 1A3, 6BQ5, 12AU7, 25L6GT

O primeiro grupo de dígitos indica a tensão aproximada do filamento.

As letras que seguem formam o número de série do dispositivo e o segundo grupo de dígitos, na maioria do casos mais de um, indica quantos eletrodos são ligados à base. O último grupo de letras indica o tipo.

Tubos de raios catódicos terminam com Pxx, onde xx indica o tipo de fósforo. P4 é o tipo padrão para branco e preto para TV, P22 é o tipo para TV em cores e P31 é para Osciloscópio, tomando-os como exemplos.

 


7. CÓDIGOS DE SEMICONDUCTORES EUROPEUS

(diodos, transistores e outros componentes)

Este código - Pro Electron - é formado por duas letras e mais um, dois ou três caracteres finais. O significado desses símbolos é o seguinte:

Primeira Letra - Material

A - Germânio

B - Silício

C - Materiais como o sulfeto de cádmio ou arseneto de gálio (banda de energia de 1,3 eV ou mais)

D - Materiais com banda de energia menor que 0,6 eV como o antimoneto de índio

R - Detectores de radiação fotocondutivos ou de efeito Hall

 

Segunda Letra - Tipo de componente

A - Diodo de baixa potência

B - Varicap

C - Transistor de pequenos sinais de áudio

D -Transistor de potência de áudio

E - Diodo túnel

F - Transistor de RF de baixa potência

G - Diversos

H - Prova de campo

K - Gerador Hall

L - Transistor de potência de RF

M - Moduladores Hall e multiplicadores

P - Fotodiodo, fototransistor, LDR ou dispositivo de radiação

R - Retificador controlado de baixa potência

S - Transistor comutador de baixa potência

T - Dispositivos de barreira como retificadores controlados de baixa potência, diodo Schockey, Tiristores, etc.

U - Transistor de µHF

X - Diodo multiplicador

Y - Diodo retificador de potência

Z - Diodo zener

Terceiro, quarto e quinto caracteres

Três símbolos - códigos de série para componentes comerciais.

Uma letra e dois símbolos - componentes de uso industrial, militar e científico.

 


8 - TRANSISTORES AMERICANOS

Os transistores americanos seguem o código do Joint Electron Device Engineering Council (JEDEC).

Os códigos são formados por:

Dígitos, letras, número de série e, eventualmente, um sufixo.

A letra é sempre N e o primeiro dígito é um a menos que o número de terminais. Assim, temos 1 para diodos, 2 para transistores a não ser em casos especiais, por exemplo 3N para transistores de efeito de campo. Os números 4N e 5N são reservados para acopladores ópticos.

O número de série varia de 100 até 9999 e não significa muito, dando apenas uma idéia da época em que o transistor foi introduzido no mercado.

O sufixo que aparece eventualmente indica o ganho (hfe) do transistor, conforme a seguinte tabela:

A = baixo ganho

B = ganho médio

0 = alto ganho

Sem sufixo = não separado (qualquer ganho).

 

Em muitos casos o ganho é indicado porque os dispositivos do mesmo tipo com ganhos mais baixos são mais baratos, resultando assim em economia, principalmente quando adquiridos em lotes muito grandes.

Exemplos- 2N3055, 2N2222A, 2N904.

 


9. JAPANESE INDUSTRIAL STANDARD (JIS)

O padrão japonês usado para os transistores é o JIS, que tem o seguinte formato: dígito, duas letras e número de série eventualmente seguido por sufixo.

Neste caso também o dígito é um a menos que o número de terminais. (1 para diodos e 2 para transistores).

As letras indicam a área de aplicação e, ocasionalmente, dão alguma informação adicional conforme o seguinte código:

SA: PNP HF transistor

SB: PNP AF transistor

SC: NPN HF transistor

SD: NPN AF transistor

SE: Diodos

SF: Tiristores

SG: Dispositivos Gunn

SH: UJT

SJ: FET/MOSFET canal P

SK: FET/MOSFET canal N

SM: TRIAC

SQ: LED

SR: Retificador

SS: Diodos de sinal

ST: Diodos de Avalanche

SV: Varicaps

SZ: Diodos zener

 

O número de série varia de 10 a 999 e o sufixo opcional indica que o componente é aprovado por diversas organizações japonesas.

 

NOTA: como todos os transistores começam sempre por 2S, em muitos casos temos a omissão deste índice no componente, que então é chamado pelo último grupo de número. Por exemplo, 733 significa 2SB733.

 

Exemplos - 2SA1187, 2SB175, 2SC733.

 

 


10. OUTROS CÓDIGOS

Além dos códigos JEDEC, JIS e Pro Electron, muitos fabricantes possuem seus próprios códigos por razões comerciais (como dar seu nome ao código) ou ainda para enfatizar que se trata de componente a ser usado por especialistas.

 

Alguns códigos específicos:

MJ: Motorola - potência, invólucro metálico

MJE: Motorola - potência, invólucro plástico

MPS: Motorola - baixa potência, invólucro plástico

MRF: Motorola -transistor de HF, VHF e microondas

RCA: RCA

RCS: RCS

TIP: Texas Instruments - transistor de potência (invólucro plástico)

TIPL: Texas Instruments - transistor planar de potência

TIS: Texas Instruments -transistor para pequenos sinais (plástico)

ZT: Ferranti

ZTX: Ferranti

 

Exemplos - ZTX302, TIP31A, MJE3055, TIS43.

 


11. SCRS E TRIACS

Os SCRs e TRlACs da Texas Instruments são indicados pelo grupo

de letras TIC (*) e possuem sufixos que indicam as tensões de trabalho.

 

SCRs e Triacs.
SCRs e Triacs.

 

 

Os SCRs da Motorola são designados por MCR e o sufixo também indica a tensão de trabalho de acordo com a tabela 9:

 

Motorola
Motorola

 

 

 


12. ZENERS

Existem diversas codificações adotadas para indicar diodos zener.

No código americano não há distinção entre um diodo zener e um diodo comum na especificação, pois todos são indicados por "1N". Somente de posse de um manual de características é que podemos saber que tipo de diodo temos a partir do número que vem depois do "1N".

As tabelas 10 e 11 mostram alguns diodos zener comuns com o código americano.

 

 

Diodos Zener om código americano.
Diodos Zener om código americano.

 

 

Diodos Zeners. Continuação.
Diodos Zeners. Continuação.

 

 Para o código europeu as coisas são mais simples, e pela indicação gravada no componente não só podemos saber que se trata de um diodo zener como também ter a indicação da tensão.

Assim, podemos dar como exemplo a série de diodos Philips Componentes BZX onde o B indica que o material é o silício, o Z indica que se trata de diodos zener, e o X a série específica com um número que indica a tensão, Assim temos, por exemplo, o tipo BZX76C12V6.

Nesta especificação: o X76C é a série e o 12V6 indica que se trata de um diodo para 12,6 V (o V substitui a vírgula decimal).

A tabela 12 abaixo da as características da série BZX79, de 400 mW.

 

Série BZX79
Série BZX79