Câmaras de eco e reverberação sempre foram projetos que atraíram muito nossos leitores na época em que este artigo foi escrito. O projeto é de uma revista Eletrônica Total 28 de 1991 e é dele que tratamos neste artigo.

 


 

 

Naquela época não estavam disponíveis ainda as câmaras de eco de época digitais. Os primeiros tipos de Cis para retardo eram as chamadas “brigadas de baldes”, pouco comuns em nosso mercado.

Tínhamos publicado nas nossas revistas dois circuitos com linhas de retardo mecânicas, usando molas e que fizeram sucesso, principalmente entre os conjuntos musicais.

A ideia de um circuito simulador surgiu justamente de discussões com o conselho editorial que me cobrava uma solução não mecânica ou que usasse um componente não disponível no mercado.

Depois de testes e estudos cheguei a conclusão de que o efeito de eco poderia ser simulado com osciladores amortecidos excitados pelo próprio sinal. No entanto, eu precisaria de um oscilador para cada frequência, o que tornava um projeto completo inviável.

Mas, também verifiquei que usando 4 osciladores, operando em diferentes faixas de áudio, o efeito produzido seria interessante. Na figura do artigo, temos a ideia dos quatro osciladores.

 

Figura 1 – Princípio de funcionamento
Figura 1 – Princípio de funcionamento | Clique na imagem para ampliar |

 

 

Fizemos diversas experiências com osciladores de duplo T (osciladores amortecidos) e deu certo! O efeito realmente simulava ao de uma unidade de reverberação. O som era semelhante ao que obtemos quando falamos dentro de um tambor de óleo ou dentro de um salão sem móveis.

Você ainda pode montar este circuito, pois ele se encontra disponível em Simulador de Reverberação (ART1773 ). Todos os componentes usados ainda são comuns no nosso mercado.

E, é claro você também pode dar uma olhada nos vídeos e artigos que tratam de aparelhos semelhantes que publicamos.

 

Assista ao vídeo

https://youtu.be/zNkvYQlobdk