Nem todos sabem trabalhar com transistores de efeito de campo. Na verdade, muitos nem sequer se atrevem, por desconhecer completamente este componente.
As características de altíssima resistência de entrada, linearidade de operação e alta velocidade fazem do transistor de efeito de campo (FET) um elemento insubstituível em certas aplicações.
No entanto, literatura completa sobre este componente, e mesmo dados que permitam a utilização de diagramas prontos, ou ainda de componentes conhecidos, impedem o trabalho de muitos profissionais.
VOLTÍMETRO
O voltímetro eletrônico, com altíssima resistência de entrada, da figura 1 é alimentado com uma única bateria de 9 V e tem fundo de escala de 2 e de 20 V.
Este instrumento pode servir de base para a elaboração de um instrumento mais completo e mais complexo.
Os resistores são de 1/8 W e os capacitores são de poliéster ou cerâmica.
PRÉ-AMPLIFICADOR PARA ANTENA
O circuito da figura 2 é um pré-amplificador para antena, sendo intercalado entre a antena e um receptor que opere na faixa de 150 kHz e 30 MHz.
O pré-amplificador deve ficar o mais próximo possível da antena.
Para o caso de se usar uma antena externa, damos uma fonte de 20 V (figura 3), cujo condutor de corrente (pólo negativo) também serve para transmitir o sinal.
Isso é feito pela separação DC/RF que se consegue com um choque de RF e um capacitor de valor apropriado.
Os resistores para este projeto são todos de 1/8 ou ¼ W e os capacitores devem ser cerâmicos.
O equivalente ao transistor de efeito de campo usado é o BF245 e ao 2N4917 é o 2N2218 ou BF494.
Entradas e saídas de sinais, se feitas por condutores longos, necessitam de cabos blindados.