Obras e prédios podem precisar de sistemas eficientes de sinalização luminosa para que acidentes de diversas naturezas sejam evitados, principalmente à noite. Um conjunto de lâmpadas vermelhas piscando consiste numa solução para este tipo de sinalização.
Neste artigo descrevemos um sinalizador que admite até mais de 1 000 W de lâmpadas cobrindo assim grandes áreas que devam ser sinalizadas.
O circuito proposto faz com que na rede de 110 V até 1000 W de lâmpadas incandescentes comuns pisquem controladas em freqüências em uma ampla faixa de valores.
O aparelho, bastante compacto, pode ser usado em sinalização noturna de obras e até mesmo como luz de advertência no alto de prédios para que sejam evitados choques com aviões, ou ainda na entrada de saída de veículos.
O aparelho pode ser alimentado por tensões de 110 ou 220 V e utiliza componentes comuns de baixo custo.
CARACTERÍSTICAS
Tensão de alimentação: 110/220 V c.a.
Carga máxima: 12 A (conforme Triac)
Faixa de freqüências: 0,1 a 5 piscadas por segundo
A base do circuito é um integrado 4093B que consta de 4 portas disparadoras.
A primeira das portas (Cl-1a) é usada como um oscilador lento cuja freqüência é ajustada em P1.
Os pulsos retangulares com um ciclo ativo de 50% produzidos por esta porta são amplificados digitalmente pelas outras de modo a adquirir a intensidade necessária ao disparo de um Triac.
É usado um Triac TIC226 mas outros da mesma série com correntes de 8 a 16 A podem ser usados.
O circuito de carga do Triac consiste nas lâmpadas de sinalização alimentadas pela rede local.
Para alimentar o circuito de disparo temos uma fonte de baixa tensão contínua com um transformador (T1), dois diodos (D1 e D2) e um capacitor de filtro (C1).
Na figura 1 temos o diagrama completo do aparelho.
Na figura 2 temos a disposição dos componentes numa placa de circuito impresso.
O Triac deve ser dotado de um bom radiador de calor e os fios de conexão devem ter espessura compatível com a corrente conduzida.
O transformador tem enrolamento primário de acordo com a rede local e secundário de 9 a12 V com corrente de 500 mA ou mais.
Para provar o aparelho, basta ligá-lo na rede de alimentação e usar como carga uma lâmpada comum. Ajusta-se a freqüência de operação em P1.
Para usar é preciso observar a corrente máxima admitida, e montar a unidade em caixa bem isolada para se evitar problemas de choques.
O aparelho também pode ser usado na decoração de vitrines.
Semicondutores:
CI-1 - 40933 - circuito integrado CMOS
Triac - 'i'lC226B se a rede for de 110 V e 1102260 se a rede for de 220 V
D1, D2 - 1N4002 ou equivalentes – diodos de silício
Resistores: (1/8 W, 5%)
R1 - 10 kj ohms
R2 - 2,2 k ohms
R3 - 1 M ohms - potenciômetro
Capacitores: (eletrolíticos para 25 V ou mais)
C1 - 1000 uF - eletrolítico
C2 - 10 uF - eletrolítico
Diversos:
F1 - 10 A - fusível
T1 - transformador com primário de acordo com a rede local e secundário de 9 + 9 ou 12+12 V com 500 mA ou mais
X1 - 15 a 1000 W - lâmpadas de sinalização de acordo com a rede local
S1 - interruptor simples
Placa de circuito impresso, caixa para montagem, cabo de alimentação, radiador de calor para o Triac, suporte para o fusível, soquete DIL para o integrado, botão para o potenciômetro, soquetes para as lâmpadas, fios, solda, etc.