Este circuito é destinado aos casos em que é preciso fazer uma comprovação de estado de um componente ou circuito, mas com uma indicação visível por muitos (pública) bem evidente, como por exemplo o acendimento de uma lâmpada de alta potência.

Usando um optodiac este circuito tem isolamento total da prova e grande eficiência.

A ideia deste circuito é interessante para escolas, locais de demonstrações, estandes de exposições etc.

Usando um provador de continuidade de baixa tensão e com muito baixa corrente de prova, temos como elemento indicador uma lâmpada comum incandescente ligada à rede local.

O circuito se presta, por exemplo, para demonstrar numa sala de aula como se faz a prova de junções de transistores ou o teste de diodos de uma maneira bem evidente.

O “coração" do circuito é um optodiac que controla diretamente um triac a partir de um LED infravermelho.

O setor de prova é independente do setor de indicação, com alimentação de baixa tensão por meio de pilhas.

 

CARACTERÍSTICAS

Tensão de prova: 6 V

Corrente de prova: < 1 mA

Potência do indicador: 10 a 200 W

Tensão do indicador: 110 220 V c.a.

 

COMO FUNCIONA

O setor de prova de continuidade tem por base um transistor comum, cuja carga de coletor é o LED infravermelho de um optodiac que pode ser o MOC3010 (110 V) ou MOC3020 (220 V).

Assim, quando o elemento em prova (ligado entre as pontas de prova) apresenta continuidade suficiente para deixar passar uma corrente que sature o transistor, o LED acende excitando assim o optodiac.

Os resistores R1 e R2 no circuito de prova limitam a corrente a um valor que permite o teste mesmo dos semicondutores mais delicados.

O optodiac está ligado diretamente à comporta de um triac que tem por carga a lâmpada indicadora.

Desta forma, sempre que o LED indicador interno ao optodiac tiver emissão suficiente para excitação do diac, o triac dispara e a lâmpada acende.

Uma característica importante do optodiac é apresentar um isolamento de até 7 500 V entre o circuito indicador e o circuito de prova, o que garante segurança para operação.

 

MONTAGEM

Na figura 1 temos o diagrama completo do provador.

 

Figura 1 – Diagrama do provador
Figura 1 – Diagrama do provador

 

A disposição dos componentes com base numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 2.

 

Figura 2 – Placa para a montagem
Figura 2 – Placa para a montagem

 

O triac deve ter sufixo B se a rede for de 110 V e sufixo D se a rede for de 220 V. Para lâmpadas de mais de 40 W o triac deve ser dotado de um pequeno radiador de calor.

O optodiac deve ser o MOC3010 se a rede for de 110 V e MOC3020 se a rede for de 220 V.

As pontas de prova podem ser vermelha e preta, caso a identificação de polaridade seja importante. A vermelha (positivo) deve ser a ligada a R1.

As pilhas que alimentam o setor de prova devem ser instaladas em suporte apropriado, e o transistor admite equivalente (qualquer um de uso geral).

 

PROVA E USO

Para provar o aparelho, coloque uma lâmpada no soquete, as pilhas no suporte e encoste uma ponta de prova na outra: a lâmpada deve acender.

Verificado o funcionamento o circuito pode ser usado.

Ele poderá ser alojado em caixa ou ,mesmo montado num painel, se sua finalidade for didática.

 

Semicondutores:

CI1 - MOC3010 ou MOC3020 - optodiac

Q1 - BC548 ou equivalente - transistor NPN de uso geral

Triac - TlC226 B ou D - ver texto

 

Resistores (1/8 W, 5 %):

R1, R2 – 10 k ohms

R3 - 470 ohms

R4. - 150 ohms

 

Diversos:

S1 - Interruptor simples

B1 - 6 V - 4 pilhas pequenas

X1 - 10 a 200 W - lâmpada comum incandescente para a rede local

Placa de circuito impresso, cabo de alimentação, suporte de pilhas, pontas de prova, fios, solda etc.