Em alarmes é preciso contar com sirenes fortes e que possam ser facilmente controladas por circuitos externos. A sirene que apresentamos, além e destas características tem algo que é muito importante num projeto: pode ser disparada por lógica CMOS sem a necessidade de relé.
O interessante circuito de sirene que apresentamos se caracteriza pela elevada potência que pode entregar a um alto-falante pelo uso de um transistor de efeito de campo de potência. (MOSFET).
Além disso, esta sirene tem ajustes de tom, modulação e intermitência independentes, o que possibilita ao usuário ajustar o circuito para o melhor som.
Finalmente, esta sirene é habilitada diretamente por uma saída lógica CMOS sem a necessidade de relé, e na condição de espera seu consumo é extremamente baixo. Isso a torna ideal para circuitos de alarme alimentados por bateria ou ainda para uso automotivo.
A simplicidade do projeto permite ainda sua montagem numa caixa de reduzidas dimensões.
Características:
Tensão de alimentação: 6 V c.c. a 12 V c.c.
Corrente de repouso: inferior a 1 mA
Corrente em acionamento pleno: 2 A a 4 A
Potência de áudio: 10 a 20 W
Em termos de oscilador de baixo consumo e excelente desempenho, poucos circuitos integrados batem o 4093. Na verdade, suas quatro portas NAND independentes podem resultar em até. 4 osciladores diferentes, e com a possibilidade de comando externo.
Na figura 1 temos o diagrama completo da sirene.
Neste circuito usamos duas portas como osciladores e mais duas como buffers misturadores e amplificadores.
Desta forma, a primeira porta (C11-b) é o oscilador de modulação, que determina a cadência dos toques ou suas variações. Neste circuito P1 determina a freqüência, juntamente com C1, enquanto que P2 determina a profundidade da modulação.
Na verdade podemos até modificar o efeito, “suavizando" a modulação com a ligação de um capacitor de 1 uF a 22 uF entre a junção de P2 e R5 e o negativo (0 V) da alimentação.
O oscilador de áudio é formado- por CI1-b, e tem sua freqüência determinada por C2 e ajustada em P3.
Obtemos na saída deste oscilador um tom de áudio modulado que é levado às outras duas portas, que funcionam como um buffer (isolador) e amplificador digital. Os sinais entregues a este buffer podem ser controlados externamente pelo pino 5 do CI1-b.
Se este pino estiver no nível baixo, o que ocorre sem sinal de habilitação (H), já que R4 o mantém à terra, o oscilador CI b, não funciona. Se este pino for ao nível alto, a partir de uma saída CMOS, por exemplo, o oscilador entra em ação, sendo modulado por C113.
Na figura 2 temos a placa de circuito impresso para a montagem.
Semicondutores:
Cl1 - 40938 – circuito integrado CMOS
Q1 - IRF64O ou equivalente - FET de potência
Resistores (1/8 W, 5%):
R1 R2, R3, R5 e R6 - 10 k ohms
R.4- 100 k ohms
R7 - 1 M ohms
P1, P2 - Trimpots de 1 M ohms
P3 - Trimpot de 100 k ohms
Capacitores:
C1 - 1 pF - eletrolítico
C2 - 47 nF - cerâmico ou de poliéster
C3 - 1000 pF - eletrolítico
Diversos:
FTE - 4 ou 8 ohms - alto-falante de 10 W ou mais.