Quando um peso ou uma força mecânica atua sobre o sensor deste circuito ele altera sua resistência e, com isso pode acionar um relé. O circuito descrito é simples e utiliza uma esponja condutora que é usada em embalagens de circuitos integrados.

Circuitos integrados sensíveis como os de tecnologia CMOS podem, em alguns casos, vir em embalagens com uma esponja que, curto-circuitando seus terminais impede que eles sejam afetados por descargas estáticas.

Estas descargas, como a da eletricidade acumulada em nosso corpo, poderiam queimar o componente pelo simples manuseio.

Na figura 1 temos o modo como essas esponjas são utilizadas para proteger os terminais de um circuito integrado.

 

   Figura 1 – Uma esponja condutora usada na proteção de um circuito integrado
Figura 1 – Uma esponja condutora usada na proteção de um circuito integrado

 

Uma característica interessante destas esponjas é que se a apertarmos ou aplicarmos uma força em suas faces, ela muda de resistência, podendo então ser usada num simples sensor, como o mostrado na figura 2.

 

Figura 2 – Um sensor de pressão usando uma esponja condutora
Figura 2 – Um sensor de pressão usando uma esponja condutora

 

Basta então colocar duas chapinhas de metal em contato com a esponja, como mostra a figura para que ela funcione como um sensível sensor de pressão.

No nosso circuito usamos um sensível amplificador operacional para sensoriar quando a resistência muda e assim acionar um relé.

Este circuito é ligado como mostra a figura 3.

 

  Figura 3 – Ligação do sensor
Figura 3 – Ligação do sensor

 

O sensor, juntamente com um resistor de valor elevado (que pode ser alterado) forma um divisor de tensão que aplica uma certa tensão na entrada do amplificador.

Esta tensão é comparada com uma referência ajustada no potenciômetro P1.

Quando a resistência do sensor muda, o comparador percebe isso e sua saída comuta, acionando uma etapa amplificadora que tem por carga um relé.

O relé pode então ser usado para acionar algum tipo de automatismo, ou mesmo um alarme.

 

Montagem

Na figura 4 temos o diagrama completo do sensor.

 

  Figura 4 – Diagrama completo do sensor
Figura 4 – Diagrama completo do sensor

 

A montagem pode ser feita numa matriz de contatos com a disposição de componentes mostrada na figura 5.

 

Figura 5 – Montagem em matriz de contatos
Figura 5 – Montagem em matriz de contatos

 

Observe a posição do circuito integrado e o relé pode ser de tipo que se encaixe na matriz de contatos ou ainda externo.

 

Prova e Uso

Ligue a alimentação do circuito e ajuste P1 para um ponto em que fique próximo do disparo do relé.

Pressionando-se o sensor, o relé deve fechar seus contatos.

O fio ao sensor não deve ser longo para que não ocorra a captação de ruídos que causem o disparo errático.

A alimentação não deve ser feita por fonte sem transformador.

 

CI-1 741 – Circuito integrado

Q1 – BC548 – transistor NPN de uso geral

D1 – 1N4148 – diodo de silício

X1 – Sensor de pressão – ver texto

K1 –Relé de 6ou 12 V conforme a alimentação

P1- 2M2 – potenciômetro

R1 – 100k Ω x 1/8 W – resistor - marrom, preto, amarelo

R2, R3, R4 – 10 k Ω x 1/8 W – resistores – marrom, preto, laranja

R5 – 4k7 x 1/8 W- resistor – amarelo, violeta, vermelho

C1 – 100 µF x 12 V ou mais – capacitor eletrolítico

Diversos:

Matriz de contatos, material para o sensor, fios, solda, etc.