Descrevemos um sistema muito simples de alarme com trava que não utiliza componentes semicondutores, mas é muito eficiente. O circuito pode ser alimentado por pilhas e dispara uma cigarra ou sirene, conforme desejado pelo montador.
O circuito que descrevemos tem como elemento básico um relé e sensores que podem ser do tipo reed, argolas ou de pêndulo, podendo ser empregado nos mais diversos tipos de proteção.
Na condição de espera o consumo é nulo, o que significa enorme durabilidade para as pilhas utilizadas na alimentação.
A sirene ou cigarra pode ser alimentada pela rede de energia, como no projeto básico ou ainda por bateria.
Na figura 1 temos o sensor básico que consiste num fio condutor que passa através de argolas de fio descascados ou ainda um pêndulo com fio rígido que fica suspenso passando por uma argola.
![Figura 1 – Sensores simples
Figura 1 – Sensores simples](/images/stories/artigos2018/art1752_0001.jpg)
Quando se esbarra no fio ou ainda no pêndulo eles encostam nas argolas e com isso o alarme dispara.
Outra possibilidade, consiste em se utilizar um sensor magnético tipo reed, do tipo projetado para alarme, como os mostrados na figura 2.
![Figura 2 – Sensores reed
Figura 2 – Sensores reed](/images/stories/artigos2018/art1752_0002.jpg)
Numa peça temos um imã e na outra o reed-switch que será conectado ao alarme.
Com os dois juntos, o reed switch permanece aberto e quando eles se separam o reed-switch fecha disparando o alarme.
O relé utilizado no projeto deve ser do tipo de dois contatos reversíveis.
No nosso projeto devemos utilizar um par de contactos na configuração NA e outro NF e, para identificar os contatos podemos usar um provador de continuidade simples feito com um alto-falante e uma pilha, conforme mostra a figura 3.
![Figura 3 – Identificando os contatos do relé
Figura 3 – Identificando os contatos do relé](/images/stories/artigos2018/art1752_0003.jpg)
O relé deve ser do tipo sensível de 6 V com corrente de bobina até 100 mA.
Na figura 4 temos o diagrama completo do alarme.
![Figura 4 – Diagrama do alarme
Figura 4 – Diagrama do alarme](/images/stories/artigos2018/art1752_0004.jpg)
A montagem no seu aspecto real é detalhada na figura 5.
![Figura 5 – Aspecto da montagem
Figura 5 – Aspecto da montagem](/images/stories/artigos2018/art1752_0005.jpg)
O fio que passa entre as argolas não pode ser muito longo para não provocar o disparo pela ação do vento ou mesmo de um animal.
A figura 6 mostra a construção de um sensor de pêndulo.
![Figura 6 – O sensor de pêndulo
Figura 6 – O sensor de pêndulo](/images/stories/artigos2018/art1752_0006.jpg)
Qualquer balanço do pêndulo pela remoção de um objeto ou pela tentativa de se forçar uma porta ou janela, dispara o circuito.
Para se ter um circuito com baixa corrente no sensor, o que pode ser interessante se ele for muito longo, podemos usar uma versão com transistor que é mostrada na figura 7.
![Figura 7 – Versão com transistor
Figura 7 – Versão com transistor](/images/stories/artigos2018/art1752_0007.jpg)
A alimentação é a mesma da versão anterior, se for usado relé de 6 V, e na montagem, observe a posição do transistor.
Na figura 8 temos a instalação completa de sistema de alarme protegendo portas e janelas.
![Figura 8 – Protegendo portas e janelas
Figura 8 – Protegendo portas e janelas](/images/stories/artigos2018/art1752_0008.jpg)