A maioria dos leitores está familiarizada com circuitos de dimmers usando Triacs. No entanto, pode-se necessitar de uma configuração em que um dimmer seja controlado por um microprocessador, pela própria saída paralela de um PC ou ainda por um controle PWM externo. A idéia mostrada na figura 9 nada tem de anormal, exceto pelo fato de usar um acoplador óptico com LDR.

Se o leitor tiver dificuldades em encontrar um acoplador desse tipo pode montá-lo colocando um LED (preferivelmente de alto brilho) em contacto com um LDR comum dentro de um invólucro à prova de luz. O resistor R2 tem o valor determinado para ser acionado pela porta paralela ou pela saída de um DAC comum alimentado por 5 V. Eventualmente esse componente deve ser alterado, conforme a fonte de tensão de controle. O circuito também pode exigir alterações de outros componentes como C1 para que a faixa desejada de potências aplicadas à carga seja conseguida, sem problemas. A lâmpada neon consiste numa solução econômica para o disparo do TRIAC, mas nada impede, se o leito dispuser de um diac, que o utiliza sem qualquer alteração no circuito.

O TRIAC tem sufixo B para a rede de 117/127 V e sufixo D para a rede de 220 V, devendo ser montado em dissipador de calor compatível com a corrente exigida pela carga. Observamos que esse circuito pode ser usado no controle de lâmpadas incandescentes, elementos de aquecimento (resistivos) e motores universais. Não o utilize com lâmpadas fluorescentes, equipamentos eletrônicos e lâmpadas eletrônicas.