Um projeto de grande sucesso que publicamos no passado foi a Lanterna Ultravioleta, da revista Experiências e Brincadeiras com Eletrônica Jr. 18 dos anos 80. Falaremos neste artigo um pouco daquele projeto que até hoje temos em funcionamento o protótipo (veja o vídeo).

 


 

 

De fato, pelo interesse que o projeto certamente despertaria, acabou como chamada de capa daquela edição.

O motivo pelo qual não colocamos a data exata da edição é que naquela época, por motivos estratégicos, a editora colocava apenas o número na capa e não fazia citação de sua publicação (o que, ao me ver, deveria ser proibido).

Para a editora, não ter data permitia que ela relançasse a publicação como nova algum tempo depois podendo, com isso vender mais. Uma jogada de marketing.

Assim, até hoje, muitos leitores desejando usar o projeto em TCCs ou ainda artigos daquelas revistas nos escrevem perguntando quando foram publicados. Não nos lembramos de todos, o que nos leva a dar uma data aproximada, como é o caso deste.

Nos livros atuais, por exemplo, para obter o registro (ISBN) é preciso indicar a data da publicação. Assim, os leitores não estranhem, se em artigos que reproduzimos no nosso site não for colocada a data. Nós também não temos de forma exata.

Mas, falando do projeto ele consistia num pequeno inversor que poderia acender uma lâmpada fluorescente ultravioleta de baixa potência (3 a 8W) do tipo usado em decoração (vitrines, bailes, etc). (Não era a lâmpada de apagadores de RPROM que existiam na época, cuja radiação penetrante é perigosa.)

Hoje, este pode ser elaborado de forma muito mais simples usando LEDs ultravioleta, é claro com a escolha dos tipos que não sejam perigosos, como os usados em esterilizadores.

Assim, usando um pequeno transformador e dois transistores, criamos o circuito mostrado na figura 1.

 

Figura 1 (3 do artigo original) – circuito do inversor
Figura 1 (3 do artigo original) – circuito do inversor

 

 

Montado com base numa ponte de terminais ele poderia ser colocado numa caixinha.

Mas, qual era o uso sugerido. Existia diversas possibilidades.

Uma delas era o estudo de materiais, verificando sua fosforescência.

Notas falsas também podiam ser analisadas.

Finalmente, era indicado seu uso na pesquisa de minerais na própria natureza. Existem muitos minerais que brilham sob a luz ultravioleta, revelando assim, sua natureza e composição. Na figura 2 temos a caixa de montagem sugerida na época.

 

Figura 2 – O protótipo
Figura 2 – O protótipo

 

 

Veja no Lanterna Ultravioleta (ART3155) o artigo original se quiser fazer a montagem, caso você tenha uma pequena lâmpada fluorescente ultravioleta. Veja também o vídeo abaixo.