Quando se fala em fenômenos paranormais, a primeira reação dos meios acadêmicos é torcer o nariz e lhe classificá-lo como alguém sem formação e de negar qualquer afirmação, sugestão ou artigo que venha de sua parte. Isso sempre ocorreu, pelo menos até o momento em que alguém percebeu que não era bem assim que deveria ser feito e isso, com o tempo mudou, se bem que alguns meios acadêmicos ainda não tenham se atentado a isso. Nesse artigo, exploramos um pouco esse assunto, com uma visão atual, que pode chocar alguns meios acadêmicos.

Tivemos a oportunidade de explorar esse tema de uma maneira mais descontraída numa live que fizemos no dia 2 de outubro em nosso canal. (https://www.youtube.com/watch?v=hsWbd8wtobw).

Sempre nos interessamos por muitos temas que não são (ou não eram) aceitos pela ciência oficial, não que acreditássemos neles, mas sim pelo fato que deveriam antes de ser negados, estudados com a utilização de procedimentos científicos e, muito mais que isso, utilizando a tecnologia de nossos dias.

Assim, além de participarmos de grupos de pesquisa independentes como a Apex (nos anos 70) em que acadêmicos de renome se reuniam e animadas discussões sobre temas não aceitos pela ciência oficial, e até com a elaboração de pesquisas próprias em laboratórios que criamos, projetei e montei diversos dispositivos e circuitos práticos que foram usados nas pesquisas e depois até reunidos em livros que acabei publicando no Brasil e no exterior.

Nunca defendi explicações específicas sobre a natureza dos fenômenos investigados, deixando isso por conta dos pesquisadores e sempre analisando muito bem os resultados sob o ponto de vista da utilização do método científico e do método da engenharia.

O que fiz foi sempre colocar na mão dos pesquisadores as ferramentas de tecnologia para as pesquisas específicas e isso pode ser encontrado no meu livro Electronics Projects from the Next Dimensões que teve sua edição original pela Newnes nos Estados Unidos e acabou ganhando o prêmio de livro mais original do ano dado pela revista Anomalyst da Inglaterra em 2005.

 

Figura 1 - Livro de Newton C. Braga
Figura 1 - Livro de Newton C. Braga | Clique na imagem para ampliar |

 

Este livro se encontra esgotado, inclusive a edição posterior resumida que fiz em português. Estou preparando uma nova edição, incluindo ferramentas de pesquisa e experimentos mais modernos.

Escrevemos dezenas de artigos técnicos sobre o assunto, em que nossa isenção sobre os resultados fica patente, e que resultaram na nossa seção Eletrônica Paranormal, disponível no nosso site.

Mas, o fato mais relevante é que dando as ferramentas, possibilitamos a inclusão da tecnologia em pesquisas que estão tomando um rumo diferente em nossos dias, pelas descobertas feitas e que mostram que aquilo que se negava no passado é uma realidade em nossos dias, graças às explicações que as novas descobertas da ciência e desenvolvimento da tecnologia permitem.

Vamos dar alguns exemplos:

 

Rabdomancia e Telepatia

Se no meio do século passado, lá pelos anos 50, você falasse numa universidade em se pesquisar as habilidades paranormais dos descobridores de água e jazidas que usam uma forquilha para tal finalidade, caminhando concentradamente em terrenos áridos, certamente os meios acadêmicos o expulsariam.

 

Figura 2 - O descobridor de água
Figura 2 - O descobridor de água

 

No entanto, hoje temos os gravímetros eletrônicos, sensores inerciais sensíveis que puxados por aviões, detectam anormalidades da gravidade da terra em regiões em que grandes jazidas alteram a densidade média do solo do local.

 

O gravímetro
O gravímetro

 

 

Uma forquilha é sensível sensor de vibrações e alterações da gravidade num local. Segurando de forma apropriada e caminhando no solo, uma pessoa treinada pode sentir pequenas variações da atração do local como uma pequena vibração...

Um outro fenômeno merece atenção pelo seu estudo por uma instituição americana de renome internacional e que mostra o que antes era negado, hoje pode ter explicações pela ciência oficial.

Verificaram, por exemplo, que alguns fenômenos de telepatia ou relacionados com a comunicação inconsciente entre mentes poderiam estar ligados a estruturas com comportamento quântico existentes nas sinapses de nossos neurônios.

É claro que se trata de algo fantástico e até inacreditável sob o ponto de vista científico, mas quando a notícia vem de uma instituição como o MIT, devemos ter certa cautela ao fazer qualquer tipo de negação.

E é isso que está ocorrendo atualmente. Alguns fenômenos que não tem explicação científica, e que até tem sua existência negada, estão chamando a atenção de instituições de pesquisa renomadas que estão, não apenas fazendo pesquisas, como também incluindo cursos normais em seus programas.

 

Os grandes institutos e sua abordagem científica

Nos nossos dias, não apenas temos instituições renomadas fazendo pesquisas no que podemos denominar assuntos “paranormais”, como também fornecendo cursos com certificações valiosas.

Escolhemos algumas instituições de renome para dar como exemplo alguns cursos que fornecem.

Uma das instituições que encontramos é a Thomas Francis University que oferece cursos de bacharelado online sobre metafísica e spiritual, alem, de PhD incluindo ciências para normais. Os leitores interessados podem consultar o website da instituição em: university's website suggests

Os cursos, conforme a instituição afirma, são ideais para os que desejam realizar pesquisa paranormais ou em parapsicologia, escrever textos ou realizar tarefas.

O texto na descrição do curso é bastante incisivo quanto a abordagem. Uma tradução é dada para uma parte dele.

“Apesar da opinião crítica geral da pesquisa paranormal entre a comunidade científica, a ciência paranormal está talvez entre as mais nobres das vocações porque impacta diretamente a condição humana mais do que a maioria dos outros campos de estudo. A pesquisa paranormal tem o potencial de fazer descobertas transformadoras sobre a existência humana, a vida extraterrestre e nosso lugar no Cosmos. Por exemplo, a prova de vida após a morte e / ou a prova de que não estamos sozinhos no universo seriam as maiores descobertas de todos os tempos e teriam um significado imenso para nossas vidas. A pesquisa paranormal envolve quase todos os conceitos metafísicos”.

Mas, sem dúvida quando falamos em instituições de topo, de alta confiabilidade em estudos e pesquisas científicas, ninguém pode levantar qualquer dúvida em relação ao MIT.

O Massachussets Institute of Technology tem alguns departamentos responsáveis por estudos bastante interessantes na área paranormal. Um deles é o departamento “paranormal! Que estimula os estudantes a investigar as interações humanas com a tecnologia de uma forma muito interessante.

Fazendo parte da School of Humanities, Arts, and Social Sciences, ele tem seu link em: https://news.mit.edu/2019/paranormal-machines-technology-1107

Um centro importante de pesquisa nesta área é a University of Northampton na Inglaterra. Não é preciso dizer que, quando se trata de fenômenos para normais, os ingleses estão sempre ligados no assunto.

Assim a Universidade em seu centro de estudos de processos psicológicos anômalos (CSAPP) anunciou recentemente a formação de um arquivo com documentação relacionada a fenômenos paranormais. Consulte o link: https://www.university-directory.eu/United-Kingdom/Centre-for-the-Study-of-Anomalous-Psychological-Processes-CSAPP--The-University-of-Northampton.html

Finalmente, sugerimos consultar ao link abaixo, onde estão descritos 13 projetos universitários na área paranormal sancionados. https://www.mentalfloss.com/article/54450/13-university-sanctioned-paranormal-research-projects

Dentre eles destacamos projetos na Universidade de Stabford, Universidade de Duke, Princeton University, Harvard, University of Virginia, University of Arizona, University of California (Los Angeles), Cornell University, University of Edinburgh, Goldsmith (Universidade de Londres), University of Adelaide (Australia), Lund University (Suécia), Utrecht University (Holanda) em diversas épocas.

Vale à pena dar uma olhada, principalmente para os leitores com dotes científicos para uma pesquisa nesta área.