A tecnologia está cada vez mais se integrado com a saúde humana e a detecção de doenças e outros problemas está cada vez mais precisa. Chegará o momento em que poderemos saber com precisão quanto tempo de vida temos ainda? É o que pesquisadores da Universidade de Yale estão analisando.

Em artigos deste nosso site, tratando do monitoramento da saúde humana, falamos de nano robôs que, navegando na nossa corrente sanguínea podem detectar quando vamos ter um infarto, com um adiantamento de poucas horas.

Eles comunicariam o fato ao nosso celular que faria uma ligação automática ao nosso plano de saúde pedindo socorro (ART1199). Mas, a previsibilidade está indo além.

Um estudo da Universidade de Yale, analisando biomarcadores que existem no sangue, mostra que é possível identificar a causa de uma possível morte com um intervalo de tempo com boa precisão. Usando técnicas de ressonância magnética nuclear (NMR) foram detectados 4 biomarcadores metabólicos.

 

Cloister Conspiracy by Philip Jackson
Cloister Conspiracy by Philip Jackson

 

De fato, estes biomarcadores, como são chamados, não estão associados a uma doença específica, mas podem indicar o estado geral de saúde de uma pessoa e com isso permitem fazer uma avaliação da possibilidade de morte num determinado intervalor de tempo.

Segundo os pesquisadores, estes marcadores indicam anomalias como metabolismo de gorduras, inflamações, glicose, etc. e sua analisa poderia indicar a probabilidade de risco de morte em intervalos de 5 a 10 anos.

Os pesquisadores de Yale analisaram amostras de 44 168 pessoas de todos os grupos de idade mostrando que os testes são válidos com boa precisão. O único problema que ainda está sendo analisado é uma eventual diferença no procedimento de análise para diferentes grupos étnicos.

O importante para as pessoas é que um estudo mais profundo do processo de análise e dos resultados pode ajudar os geriatras a determinar procedimentos muito mais eficientes para prolongar a vida de seus pacientes, mantendo a qualidade de vida.