Escrito por: Newton C. Braga

Os seres humanos sempre foram refratários a mudanças. Quando algo novo surge a primeira reação é negar, ir contra, mas depois a aceitação se torna inevitável se vem que à vezes demore. Esse é o caso das tecnologias de hoje que trazem todos os dias mudanças de hábitos que conflitam com nossa maneira de ser e a nossa maneira de ver o mundo. Como aceitar isso?

Quando no final do século 18 os irmãos Benz criaram seu primeiro carro, a aceitação de tal novidade era algo impensável. Tanto que a primeira providencia das autoridades locais foi a de exigir que, quando o carro saísse nas ruas, deveria ir na frente um homem com uma lanterna para alertar as pessoas de que “estava vindo uma carruagem sem cavalos”.

Isso mostra como as pessoas reagiam naquela época às inovações tecnologias que, certamente não eram como hoje, ocorrendo todos os dias. Mas, não estamos muito longe disso em alguns casos. Ainda existem pessoas que são extremamente relutantes em aceitar novas tecnologias, sempre com argumentos de que elas só servem para piorar o mundo e não para melhorar.

É claro que as medidas que são tomadas neste caso não são tão drásticas como na época do mesmo carro. Em charge mostrada abaixo, desenhada por mim para este artigo, imagino o que seria um carro dos irmão Benz (Agora Mercedes Benz) desenvolvendo 250 km/h numa Autoban da Alemanha com um sujeito na frente carregando uma lanterna...

 

Charge com o meu personagem Eltron
Charge com o meu personagem Eltron

 

A evolução da tecnologia faz parte do processo de desenvolvimento do ser humano. Do momento em que deixou as fazendo para ir para as cidade começando a era industrial, e depois a era da tecnologia por que passamos estamos numa estrada sem volta.

De nada adiantaram os movimentos de volta ao campo, como são infrutíferos os movimentos que tentam trazer o homem de volta à atividades em que a máquina é mais eficiente.

Mas, as máquinas tiram o emprego do homem é o argumento mais ouvido. Não é bem assim. As máquinas liberam o homem para fazer tarefas menos cansativas e repetitivas, liberando a sua mente para que tarefas que nem mesmo a AI consegue que é a que envolve a criatividade.

Coloquemos as máquinas para trabalhar para nós mas, ao mesmo tempo, criemos mecanismos em que os frutos desse trabalha revertam para nós e nos sustente. A criação de riquezas pelas máquinas deve ser em benefício do homem e não para prejudicá-lo.

Será preciso não apenas entender isso, mas trabalhar no sentido que a evolução tecnológica, que é um processo irreversível, ocorra em benefício do homem.