Este circuito converte uma tensão de entrada de 5 a 6 V em uma tensão de saída entre 8 e 9 V, mas com referência flutuantes e uma capacidade de corrente de até 2 mA. 

O circuito, que tem por base um único integrado 4093B, é mostrado na figura 1.

 

Figura 1 – Diagrama do conversor
Figura 1 – Diagrama do conversor

 

A disposição dos componentes numa pequena placa de circuito impresso é sugerida na figura 2.

 

Figura 2 – Placa para a montagem
Figura 2 – Placa para a montagem

 

Basicamente o circuito consiste num oscilador que tem por base a porta C11, do circuito integrado 4093.

A frequência deste oscilador é determina por R1 e C1 e está em torno de 5 kHz.

Os valores destes componentes, entretanto, podem ser alterados de modo que a frequência de oscilação fique entre 2 e 10 kHz.

Os sinais do oscilador são separados: um ramo excita CI1d que é um inversor elaborado em torno de uma das portas do 4093B, e o outro ramo excita dois inversores com base nas outras duas portas do mesmo integrado.

Desta forma, nas saídas 10 e 11 do circuito integrado temos sinais em oposição de fase, os quais são usados para excitar um dobrador de tensão.

Neste dobrador, C3 e C4 carregam-se alternadamente com a tensão de alimentação do circuito, e como estão em série com a saída, nesta saída temos aproximadamente o dobro da tensão de entrada.

Na realidade a tensão é menor, dadas as perdas e quedas nos diodos.

Como o circuito integrado CMOS 4093B é de baixa potência, não podemos obter mais do que 2 mA nesta fonte; no entanto ela se adapta perfeitamente a casos em que se necessite de uma tensão mais alta apenas para polarização de um circuito.

 

Projeto 1

CI1 - 40938 – circuito integrado CMOS

D1, D2 - 1N4148 diodos de silício

R1 -47 k ohms-resistor de 1/8 W, 5%

C1 - 2,2 a 4,7 nF capacitor cerâmico ou de poliéster

C2, C3, C4 - 1u F capacitores eletrolíticos de 12 V

 

Diversos:

Placa de circuito impresso, soquete para o circuito integrado, fios, solda etc.