Os avanços no conhecimento da física quântica e algumas de suas aplicações na tecnologia que começam a aparecer, levantam a curiosidade dos leitores interessados em fenômenos paranormais que logo ficam imaginando como fazer experimentos práticos que a envolva. Neste artigo fazemos algumas considerações.

É claro que ainda não dispomos de interfaces simples que nos levem ao mundo quântico com facilidade possibilitando a realização de experimentos diretos.

No entanto, com em muitos casos, que já usamos em experimentos descritos em nossa seção neste site, não precisamos manusear diretamente entidades extremamente pequenas em que os fenômenos se manifestam, pois não temos condições de obter equipamento barato para isso.

O que fazemos então é utilizar eventuais efeitos que ocorram com sua manifestação e que possam ser detectados por equipamentos sensores comuns.

A pesquisa neste caso, pelo menos por enquanto, tem de ser feita por vias indiretas, ou seja, imaginando o experimento com o envolvimento de algum fenômeno quântico, e por meios comuns detectar seus efeitos.

Algumas considerações podem ser feitas, sempre lembramos que não procuramos em nenhum momento explicar os fenômenos, sua origem ou eventuais implicações filosóficas ou místicas. Nossa finalidade, com este artigo, é dar os possíveis elementos para uma pesquisa usando meios tecnologicamente acessíveis.

 

Efeitos indiretos

Em nosso livro em inglês “Paranormal Electronics” descrevemos uma grande quantidade de circuitos que podem ser usados em pesquisa paranormal de diversos fenômenos.

Por exemplo, um sensor de temperatura pode ser usado para pesquisas em telecinese, por exemplo, baseado no fato de que um determinado grau de concentração pode atuar sobre um corpo mudando sua temperatura.

Um sensor de luz pode ser usado com a mesma finalidade e até mesmo para detectar a presença de “fantasmas” num local. São os efeitos indiretos que estes fenômenos podem criar.

Da mesma forma podemos pensar na detecção de eventuais efeitos que um fenômeno que envolva física quântica pode causar.

Assim, sensores comuns, se convenientemente usados podem ser utilizados em experimentos práticos de fenômenos paranormais que tenham algo a ver com a física quântica.

De fato, levando em conta artigos nossos que relatam descobertas de estruturas em nosso cérebro e eventualmente me outras partes do corpo que teriam algo a ver com computação quântica e outros fenômenos, podemos partir deste fato para estudar estas estruturas pelos seus efeitos em tecidos adjacentes que podem ser detectados com sensores comuns.

Por exemplo, no artigo “A Presença da Física Quântica” (PN045) comentamos que muitos fenômenos que seriam paranormais por essência, na realidade poderão ser considerados comuns futuramente, com explicações totalmente científica. Tudo depende das pesquisas.

Vimos que muitas instituições já estão trabalhando neste sentido e, certamente, criando os experimentos que podem ser usados nas verificações das teorias.

Sugerimos que nossos leitores consultem nossos artigos na seção de eletrônica paranormal, inclusive o PN043 (Premonição e Computação Quântica) que podem ajudar na criação de experimentos.

Usem sensores. Sensores de luz, calor, radiação infravermelha, ultravioleta,.campos magnéticos, campos elétricos, tensões muito baixas geradas pelos tecidos vivos e tudo mais que possa ser associado à tecnologia eletrônica.

Mesmo na seção “Banco de Circuitos” temos muitos circuitos de sensores que podem ser implementados facilmente com componentes de baixo custo e que, em alguns casos, apresentam sensibilidade extremamente elevada.

Mas, cuidado! Um problema comum de muitos pesquisadores desta área é tirar conclusões incorretas antes de se fazer uma verificação completa do assunto.

Analisem e resolvam o problema usando o método científico. Não queiram inventar soluções ou deduzir incorretamente as explicações, que isso não é algo desejável em que pretende fazer uma pesquisa séria.