Escrito por: Newton C. Braga

Conforme sabemos de outros artigos desta seção, distúrbios de natureza gravitacional têm sido analisados por muitos pesquisadores a partir do movimento dos pêndulos. A frequência e a direção dos movimentos do pêndulo podem indicar anomalias locais na ação da gravidade, o que pode ser muito interessante na verificação das alterações produzidas num pouso de OVNI.

Nota: este artigo foi escrito em 1993, fazendo parte de um livro publicado na época em que o autor descrevia projetos para os pesquisadores. O autor não adotava as ideias sobre origem ou mesmo tecnologias dos objetos, fornecendo em seu livro apenas meios técnicos para a pesquisa. Os projetos descritos usam componentes que ainda são comuns, podendo ser montados com facilidade

Uma versão eletrônica do pêndulo pode ser usada pelo pesquisador, com a vantagem de que suas oscilações podem disparar um sistema de aviso e até podem ser usadas para a detecção de um OVNI no momento exato em que ele se aproximar.

O circuito que descrevemos é extremamente sensível, devendo fazer parte obrigatória do equipamento do pesquisador de campo.

Na figura 1 mostramos o aparelho sendo usado numa pesquisa de campo no sentido de se detectar eventuais modificações do campo gravtacional do local em que um OVNI desceu.

 


 

 

Deixado ligado ao ar livre, ele pode também ser usado para se verificar eventuais alterações da gravidade local pela aproximação de um OVNI.

 

Como Funciona

Na figura 2 temos o diagrama completo do sensor de gravidade, utilizando um amplificador operacional de altíssimo ganho.

 


 

 

O sensor é um pêndulo magnético, ou seja, um pêndulo que possui um pequeno imã. Qualquer oscilação do pêndulo faz com que 0 imã induza sinais elétricos que serão aplicados na entrada de um amplificados operacional com ganho muito alto.

Os sinais são amplificador e aplicados a um instrumento indicador de tal forma que oscilações impossíveis de serem percebidas visualmente no pêndulo se traduzem em fortes movimentos do ponteiro indicador.

O circuito é alimentado por 4 pilhas pequenas e seu consumo é extremamente baixo. Isso significa que ele pode ficar permanentemente ligado sem que isso provoque um desgaste rápido das pilhas, que devem durar semanas.

O ganho do circuito e determinado por R1. Este componente poderá eventualmente ser trocado por um potenciômetro de mesmo valor, o que possibilitará um ajuste do modo a se evitar que vibrações naturais do ambiente causem instabilidades no circuito.

A parte mais crítica deste projeto é a montagem do sensor, já que se trata de dispositivo mecânico. Assim, do cuidado com que este sensor for montado dependerá a sensibilidade do aparelho. No entanto, até os passos de uma pessoa a diversos metros de distância podem causar movimentos perceptíveis do ponteiro do sensor.

Observamos ainda que este circuito detecta variações da gravidade ou oscilações muito pequenas do solo, funcionando também como um sensível sismógrafo.

A montagem do pêndulo em posição vertical, por outro lado, permitirá que oscilações no sentido horizontal sejam detectadas.

Uma possibilidade interessante consiste em se trabalhar com dois sensores, sendo um montado horizontalmente e outro verticalmente.

 

Montagem

A disposição dos componentes numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 3.

 


 

 

Sugerimos que o circuito integrado, dada sua sensibilidade à descargas estáticas, seja montado num soquete.

O instrumento indicador pode ser um miliamperímetro comum de 0 a 1 mA ou qualquer microamperímetro de maior sensibilidade, como os aproveitados de amplificadores que funcionam como VU-meters.

Os resistores são de 1/8 W ou maiores e o único capacitor é um eletrolítico, para 6 V ou mais de tensão de trabalho.

Os dois potenciômetros de ajustes são comuns.

Pormenores da construção do sensor são mostrados na figura 4.

 


 

 

A bobina é o enrolamento primário de um transformador comum de alimentação com primário de 110 V ou 220 V e qualquer secundário. Este transformador foi desmontado e seu núcleo retirado.

Montado numa base de madeira o carretel do enrolamento é atravessado por uma haste em que existe um pequeno imã permanente preso. Este imã pode ser obtido de chaveiros, enfeites de geladeiras ou qualquer outro tipo de objeto que o possua.

A haste que atravessa o enrolamento é de metal, como por exemplo o aço, e tem um peso numa extremidade, de modo a facilitar suas oscilações.

Desta forma, qualquer vibração leve ou ação sobre o peso deve fazer com que a haste oscile e, consequentemente, 0 imã, de modo a haver indução de sinais no sensor

A montagem mostrada é para que as oscilações detectadas sejam principalmente as que ocorrem no sentido vertical. No entanto, alterações podem ser feitas no sentido de se obter a detecção de oscilações no sentido vertical.

 

Prova e Uso

Para provar o aparelho, ligue a sua alimentação depois de colocar as pilhas no suporte e ajuste P2 para que o instrumento indicador fique com a agulha no ponto central da escala. Se isso não for conseguido, blinde os fios da bobina sensora, pois pode estar havendo a captação de zumbidos da rede de energia.

Depois, batendo levemente no sensor, a agulha deve saltar para a esquerda ou para a direita, conforme o movimento realizado pelo pêndulo.

Ajuste P1 para que a agulha não bata com força no final da escala num movimento mais forte do sensor, o que poderia danificar o instrumento.

Comprovado o funcionamento é só usar o aparelho, deixando no local que se deseja monitorar vibrações do sensor. Lembre-se que estas vibrações imperceptíveis para nós podem indicar fenômenos ligados ao aparecimento de OVNI.

 

 

Semicondutores

Cl-1 - CA3140 ou equivalente - , amplificador operacional com FET

 

Resistores (1/8 W, 5%)

R1 - 10 M ohms - (marrom, preto, azul)

R2 - 100 k ohms - (marrom, preto, amarelo)

R3, R4 - 1 k ohms - (marrom, preto, vermelho)

P1 e P2 - 10 k ohms – potenciômetros

 

Capacitor

C1 - 10 uF/6 V - eletrolítico

 

Diversos

X1 - sensor - ver texto

S1 - interruptor simples

M1 - miliamperímetro - ver texto

B1 – 6 V - 4 pilhas pequenas

Placa de circuito impresso, suporte de pilhas, caixa para montagem, botões para os potenciômetros, fios, solda, material para o sensor, etc.

 

Revisado 2017