O circuito mostrado na figura 1 é de um oscilador gatilhado que, ao ser disparado, produz um sinal por um determinado intervalo de tempo.


 

 

 

Na figura 2 temos uma sugestão de placa de circuito impresso para a montagem deste oscilador.

 


 

 

 

O disparo é feito quando a entrada do 555 é levada ao nível baixo. O valor de R1 depende do circuito de disparo.

Para sensores resistivos deve ter a mesma ordem de grandeza que esses sensores apresentarem na condição de quase disparo. Para sensores de lâminas, valores entre 10 k e 47 k podem ser usados.

Quando a saída do 555 vai ao nível alto, após o disparo, o oscilador com base nas duas últimas portas do 4093 entra em funcionamento produzindo um sinal que depende de R3 e C3.

O tempo que esse oscilador permanece funcionando depende de C1 e R2. Esses componentes podem ter os valores na faixa indicada.

Esse tempo pode ser calculado pela fórmula:

 

t = 1,1 x R2 x C1

 

Não se recomenda o uso de capacitores maiores que 1 000 µF, pois as suas fugas podem impedir o disparo do circuito.

Dentre as utilidades para esse circuito podemos citar alarmes temporizados, sistemas de monitoramento remoto, etc.

Observamos que, usando o 555 na versão CMOS teremos um circuito com um consumo muito baixo na condição de espera.

 

 

CI-1 – 555 – circuito integrado – timer

CI-2 – 4093 – circuito integrado CMOS

R1 – 10 k Ω a 47 k Ω – resistor – ver texto - sensibilidade

R2 – 10 k Ω a 1 M Ω – resistor – ver texto – tempo

R3 – 10 k Ω x 1 M Ω – resistor – ver texto - tom

C1 – 100 nF a 1 000 µF – capacitor – ver texto – tempo

C2 – 10 nF – capacitor cerâmico

C3 – 10 nF a 1 µF – capacitor – ver texto – frequência

C4- 100 µF x 12 V – capacitor eletrolítico – filtro

Diversos:

Placa de circuito impresso, fios, solda, etc.